domingo, 30 de março de 2008

PF procura US$ 35 milhões

A Secretaria Antidrogas de Curitiba divulgou nesta quarta-feira (26/03/2008) fotos de quatro colombianos que podem estar guardando US$ 35 milhões (em notas de dólares e euros) do traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadía. A quantia pode estar escondida em São Paulo, Curitiba ou Porto Alegre, conforme declarou, em entrevista coletiva, o secretário Antidrogas de Curitiba, delegado federal Fernando Francischini.
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Abadía foi detido no dia 7 de agosto de 2007 num condomínio de luxo na região metropolitana de São Paulo. No fim do ano passado, ele ofereceu os US$ 35 milhões, além de delatar alguns parceiros, em troca de uma série de benefícios, como a extradição para os Estados Unidos. A oferta não foi aceita pela Justiça Federal.
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Mas a extradição foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) neste mês, todavia, sem a entrega da fortuna. A única condição é que os americanos se comprometam a trocar uma eventual condenação à pena de morte ou à prisão perpétua por uma pena máxima de 30 anos, conforme prevê a legislação brasileira.
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Segundo Francischini, o objetivo de divulgar as informações como as fotos e os nomes dos colombianos é estimular denúncias da população. A idéia é achar a fortuna que o traficante guarda dentro de uma caminhonete Toyota, cor preta. O dinheiro estaria com os comparsas Victor Manoel Moreno Ibahara, Cesar Daniel Amarilla (que também usa o nome de Frank Arias Zambrano), Eduardo José Terrada Rubio e Henry Edval Lagos.
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A extradição de Abadía ainda depende de sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que seria um alto negócio para o traficante. “Além de ele poder ganhar a liberdade no futuro, o tráfico colombiano ficaria com um caixa de US$ 35 milhões aqui no país”, disse Francischini. “O presidente precisaria pelo menos condicionar a saída do Abadía à entrega do dinheiro.”
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As fotos dos suspeitos são de investigações feitas pela Polícia Federal em aeroportos e shoppings da capital. Eles estiveram na cidade nos anos de 2006 e 2007. O traficante tinha uma casa no Mossunguê (Zona Oeste) e negócios na cidade, como uma imobiliária usada na lavagem de dinheiro obtido a partir do tráfico de drogas.
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‹ Serviço: Informações sobre os colombianos, que estariam usando documentos da Venezuela, podem ser passadas para o site www.antidrogas.curitiba.pr.gov.br, ao telefone 181 ou à Polícia Federal.

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