Quadrilha internacional de tráfico de drogas tinha como base Cascavel
Em uma casa no Centro foi preso um dos principais integrantes do grupo...
Logo que o dia amanheceu, os
policiais federais começaram a cumprir os 22 mandados de prisão e 66 de
busca e apreensão da Operação Vera Cruz em diversos estados. Até às 10
horas desta sexta-feira (30/12/2012), nove pessoas tinham sido presas, seis na
região de Cascavel. Todas são acusadas de integrar uma organização
criminosa especializada no tráfico internacional de drogas comandada por
uma família de Cascavel.
Um dos principais integrantes da quadrilha foi preso nesta casa, localizada na Rua Pio XII, proximidades da Rua Presidente Kennedy. A casa, segundo a Polícia Federal, pertence ao chefe do grupo que está foragido. Outra pessoa, que seria uma espécie de negociador, foi presa em um bairro da cidade.
“Essa pessoa ia até o Rio de Janeiro, negociava dentro da favela e a partir daí começava a compra da droga. O núcleo da quadrilha, a base, os responsáveis por adquirir a droga na Bolívia e no Paraguai é a família de Cascavel. o lucro auferido eles aplicavam em fazendas, tinham uma fachada de fazendeiros, alguém que planta soja”, comenta o delegado que coordenou a operação, Martin Purper.
Segundo a Polícia Federal, a partir de Cascavel, o grupo negociava e vendia drogas para outros Estados como Santa Catarina, Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro. Os produtos eram colocados em carros, a maioria de luxo, dentro do Paraguai, e enviados aos compradores.
De acordo com a PF, a quadrilha abastecia facções criminosas como o PCC e o Comando Vermelho. O que chamou atenção dos policiais foi a maneira como o grupo atuava. “O modus operandi que nos surpreendeu foi que esses carros de luxo eram registrados nos nomes dos motoristas. Eram pessoas simples, humildes, com dificuldades de dicção, baixa escolaridade, dirigindo carros nos nomes deles”, revela o delegado-chefe da PF em Cascavel, Fábio Simões.
Conforme a PF, o patrimônio estimado da organização criminosa é de R$ 20 milhões. Vários bens foram apreendidos e bloqueados pela justiça. “Até às 10 horas foram apreendidos R$ 50 mil em espécie, duas armas, sete cavalos manga-larga estimados em R$ 700 mil. Em fazendas em Catanduvas e Cascavel foram apreendidos oito tratores, um colheitadeira e uma retroescavadeira”, detalha Simões.
As investigações são realizadas há dois anos e neste período mais de uma tonelada de cocaína e crack e em torno de três toneladas de maconha foram apreendidas. Toda a rota da droga e as funções dos integrantes foram levantadas.
Os nomes dos presos devem ser divulgados no fim da operação.
Fonte: CGN UOL
Um dos principais integrantes da quadrilha foi preso nesta casa, localizada na Rua Pio XII, proximidades da Rua Presidente Kennedy. A casa, segundo a Polícia Federal, pertence ao chefe do grupo que está foragido. Outra pessoa, que seria uma espécie de negociador, foi presa em um bairro da cidade.
“Essa pessoa ia até o Rio de Janeiro, negociava dentro da favela e a partir daí começava a compra da droga. O núcleo da quadrilha, a base, os responsáveis por adquirir a droga na Bolívia e no Paraguai é a família de Cascavel. o lucro auferido eles aplicavam em fazendas, tinham uma fachada de fazendeiros, alguém que planta soja”, comenta o delegado que coordenou a operação, Martin Purper.
Segundo a Polícia Federal, a partir de Cascavel, o grupo negociava e vendia drogas para outros Estados como Santa Catarina, Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro. Os produtos eram colocados em carros, a maioria de luxo, dentro do Paraguai, e enviados aos compradores.
De acordo com a PF, a quadrilha abastecia facções criminosas como o PCC e o Comando Vermelho. O que chamou atenção dos policiais foi a maneira como o grupo atuava. “O modus operandi que nos surpreendeu foi que esses carros de luxo eram registrados nos nomes dos motoristas. Eram pessoas simples, humildes, com dificuldades de dicção, baixa escolaridade, dirigindo carros nos nomes deles”, revela o delegado-chefe da PF em Cascavel, Fábio Simões.
Conforme a PF, o patrimônio estimado da organização criminosa é de R$ 20 milhões. Vários bens foram apreendidos e bloqueados pela justiça. “Até às 10 horas foram apreendidos R$ 50 mil em espécie, duas armas, sete cavalos manga-larga estimados em R$ 700 mil. Em fazendas em Catanduvas e Cascavel foram apreendidos oito tratores, um colheitadeira e uma retroescavadeira”, detalha Simões.
As investigações são realizadas há dois anos e neste período mais de uma tonelada de cocaína e crack e em torno de três toneladas de maconha foram apreendidas. Toda a rota da droga e as funções dos integrantes foram levantadas.
Os nomes dos presos devem ser divulgados no fim da operação.
Fonte: CGN UOL
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