Operação contra tráfico internacional encerra com 21 pessoas presas
Operação 'Deadline' começou às 6h desta quinta (3/05/2012) e encerrou às 11h30.
Prisões foram efetuadas em Paranaguá, no PR, SP, PB, RS e SC.
A Operação 'Deadline', desencadeada pela Polícia Federal (PF) para combater o tráfico internacional de cocaína, encerrou por volta das 11h30. Foram cumpridos todos os 25 mandados de prisão em cinco estados brasileiros, mas apenas 21 pessoas foram presas. Outros 27 mandados de busca e apreensão também foram cumpridos.
A operação começou por volta das 6h desta quinta-feira (3/05/2012). Cinco veículos, um barco de passeio e 130 quilos de cocaína foram apreendidos.
Entre as prisões, uma foi na Paraíba, outra em Joinville, três em São Paulo, cinco no Rio Grande do Sul e onze em Paranaguá. Quatro homens estão foragidos.
De acordo com a PF, a quadrilha, que já era investigada desde 2011, agia no Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná, e transportava a cocaína para a Europa e para a África em contêineres. Para isso, contava com a ajuda de agentes marítimos, que arrombavam as cargas e escondiam a droga.
Além destas prisões, cinco bolivianos já haviam sido presos em flagrante quando transportavam a droga para o Brasil.
Fonte: G1
11 são presos em Paranaguá em ação contra tráfico de cocaína via portos
Ao todo, 21 pessoas foram detidas nos cinco
estados. A PF apreendeu 11 veículos, uma lancha e 66 mil dólares e 3 mil
reais em dinheiro em Paranaguá
Onze pessoas foram presas em Paranaguá, no litoral do Paraná, na manhã desta quinta-feira (3/05/2012), em uma operação contra o tráfico internacional de cocaína. A “Operação Deadline” da Polícia Federal (PF) ocorre também no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Paraíba. Ao todo, 21 pessoas foram detidas nos cinco estados. Faltavam uatro mandados de prisão para serem cumpidos pela manhã.
Três pessoas presas em Paranaguá são de origem boliviana. Vinte e cinco mandados de busca e apreensão devem ser cumpridos nos cinco estados. Ao todo, 105 policiais federais participaram da ação.
Pela manhã, cinco pessoas foram presas no Rio Grande do Sul, três em São Paulo, uma em Santa Catarina e uma na Paraíba. O homem preso no Nordeste é fugitivo do Paraná, de acordo com a PF.
As investigações tiveram início em novembro de 2011. Havia indícios de que a droga era despachada por meio de contêineres do Porto de Paranaguá.
A PF apreendeu 129 quilos de cocaína durante as investigações. Dessa quantidade, 21 quilos foram apreendidos no Porto de Rio Grande (RS) e cinco pessoas foram presas. Houve apreensões de cocaína também no Porto de Valência, na Espanha, e no Porto de Antuérpia, na Bélgica. Nessas localidades foram apreendidos 38 e 70 quilos da droga, respectivamente. Não houve prisões na Europa. Os 129 quilos de cocaína foram avaliados em R$ 10 milhões.
Esquema da quadrilha
A cocaína manipulada pela quadrilha era fabricada na Bolívia. A droga passava pelo Paraguai e era transportada para o interior de São Paulo. Do estado vizinho, a cocaína era levada para o Porto de Paranaguá.
Segundo a PF, a droga era exportada para a Europa e para a África em contêineres que saíam do porto paranaense. Funcionários de empresas marítimas do Porto de Paranaguá tinham envolvimento com a quadrilha. Eles monitoravam a chegada dos contêineres e o envio dos mesmos – recheados com a droga – para os dois continentes.
No Brasil, as duas ramificações principais da quadrilha funcionavam em Paranaguá e no interior de São Paulo.
A operação da PF teve sucesso porque contou com a participação das polícias da Espanha e da Bélgica. De acordo com o delegado da Polícia Federal Sérgio Luís Stinglin de Oliveira, que comandou a operação em Paranaguá, foi necessário permitir que um carregamento de cocaína saísse de Paranaguá – já monitorado pela PF – para que fosse possível descobrir qual era o destino dos contêineres. Apreensões de cocaína foram feitas nos portos de Antuérpia (Bélgica) e Valência (Espanha).
"O importante não foi apenas as prisões feitas, mas a descapitalização da quadrilha”, afirmou o delegado Oliveira. A PF apreendeu 11 veículos, uma lancha e 66 mil dólares e 3 mil reais em dinheiro em Paranaguá. Segundo Oliveira, o total da apreensão é avaliado em 3,5 milhões de reais. A remessa de drogas que foi enviada para o exterior está avaliada em 10 milhões de reais no mercado europeu.
Fonte: Gazeta do Povo
Três pessoas presas em Paranaguá são de origem boliviana. Vinte e cinco mandados de busca e apreensão devem ser cumpridos nos cinco estados. Ao todo, 105 policiais federais participaram da ação.
Pela manhã, cinco pessoas foram presas no Rio Grande do Sul, três em São Paulo, uma em Santa Catarina e uma na Paraíba. O homem preso no Nordeste é fugitivo do Paraná, de acordo com a PF.
As investigações tiveram início em novembro de 2011. Havia indícios de que a droga era despachada por meio de contêineres do Porto de Paranaguá.
A PF apreendeu 129 quilos de cocaína durante as investigações. Dessa quantidade, 21 quilos foram apreendidos no Porto de Rio Grande (RS) e cinco pessoas foram presas. Houve apreensões de cocaína também no Porto de Valência, na Espanha, e no Porto de Antuérpia, na Bélgica. Nessas localidades foram apreendidos 38 e 70 quilos da droga, respectivamente. Não houve prisões na Europa. Os 129 quilos de cocaína foram avaliados em R$ 10 milhões.
Esquema da quadrilha
A cocaína manipulada pela quadrilha era fabricada na Bolívia. A droga passava pelo Paraguai e era transportada para o interior de São Paulo. Do estado vizinho, a cocaína era levada para o Porto de Paranaguá.
Segundo a PF, a droga era exportada para a Europa e para a África em contêineres que saíam do porto paranaense. Funcionários de empresas marítimas do Porto de Paranaguá tinham envolvimento com a quadrilha. Eles monitoravam a chegada dos contêineres e o envio dos mesmos – recheados com a droga – para os dois continentes.
No Brasil, as duas ramificações principais da quadrilha funcionavam em Paranaguá e no interior de São Paulo.
A operação da PF teve sucesso porque contou com a participação das polícias da Espanha e da Bélgica. De acordo com o delegado da Polícia Federal Sérgio Luís Stinglin de Oliveira, que comandou a operação em Paranaguá, foi necessário permitir que um carregamento de cocaína saísse de Paranaguá – já monitorado pela PF – para que fosse possível descobrir qual era o destino dos contêineres. Apreensões de cocaína foram feitas nos portos de Antuérpia (Bélgica) e Valência (Espanha).
"O importante não foi apenas as prisões feitas, mas a descapitalização da quadrilha”, afirmou o delegado Oliveira. A PF apreendeu 11 veículos, uma lancha e 66 mil dólares e 3 mil reais em dinheiro em Paranaguá. Segundo Oliveira, o total da apreensão é avaliado em 3,5 milhões de reais. A remessa de drogas que foi enviada para o exterior está avaliada em 10 milhões de reais no mercado europeu.
Fonte: Gazeta do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário