A Secretaria da Segurança Pública e a Polícia Federal prenderam nesta terça-feira (04/03/08) durante a Operação “Forças Unidas”, 47 pessoas acusadas de envolvimento com o crime de contrabando e descaminho, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, na região Noroeste do Paraná.
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Entre os detidos, estão 36 policiais militares, nove policiais civis, dois vereadores (um de Ivaté outro de Cruzeiro do Oeste) e o vice-prefeito de Alto Paraíso.
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Toda a operação é o resultado de um procedimento de investigação da Justiça Federal em Umuarama/PR, que alega a possibilidade de haver ligações com o atentado cometido contra o juiz federal Jail Benites de Azambuja, em Umuarama, no Noroeste do Paraná, na noite de quinta-feira (28/02/08) passada. Todos os mandados foram expedidos pelo próprio juiz, vítima da intimidação.
Toda a operação é o resultado de um procedimento de investigação da Justiça Federal em Umuarama/PR, que alega a possibilidade de haver ligações com o atentado cometido contra o juiz federal Jail Benites de Azambuja, em Umuarama, no Noroeste do Paraná, na noite de quinta-feira (28/02/08) passada. Todos os mandados foram expedidos pelo próprio juiz, vítima da intimidação.
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“Nós não tivemos conhecimento e informações sobre as investigações feitas pela Justiça Federal. Mas, nós cumprimos a determinação da Justiça. que era de prender estes policiais numa operação de apoio à Polícia Federal”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari.
“Nós não tivemos conhecimento e informações sobre as investigações feitas pela Justiça Federal. Mas, nós cumprimos a determinação da Justiça. que era de prender estes policiais numa operação de apoio à Polícia Federal”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari.
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Ao todo, foram empregados na ação 120 policiais militares e civis e mais 46 policiais federais. As prisões aconteceram nas cidades de Umuarama, Icaraíma, Iporã, Ivaté, Cianorte e Cruzeiro do Oeste, todas baseadas em mandados de prisão e também de busca e apreensão expedidos pelo juiz federal.
Ao todo, foram empregados na ação 120 policiais militares e civis e mais 46 policiais federais. As prisões aconteceram nas cidades de Umuarama, Icaraíma, Iporã, Ivaté, Cianorte e Cruzeiro do Oeste, todas baseadas em mandados de prisão e também de busca e apreensão expedidos pelo juiz federal.
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TESTEMUNHA - De acordo com o superintendente da Polícia Federal no Paraná, Delci Teixeira, na madrugada de domingo passado, uma testemunha, que não teve o nome revelado, teria contado informações fundamentais sobre a quadrilha que estaria envolvida com contrabando de cigarros e eletrônicos para a Justiça Federal. Estas informações basearam a expedição dos mandados judiciais e teriam revelado ligações entre a quadrilha e o atentado, segundo a Polícia Federal.
TESTEMUNHA - De acordo com o superintendente da Polícia Federal no Paraná, Delci Teixeira, na madrugada de domingo passado, uma testemunha, que não teve o nome revelado, teria contado informações fundamentais sobre a quadrilha que estaria envolvida com contrabando de cigarros e eletrônicos para a Justiça Federal. Estas informações basearam a expedição dos mandados judiciais e teriam revelado ligações entre a quadrilha e o atentado, segundo a Polícia Federal.
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Teixeira disse que, após o depoimento da “testemunha-chave”, a PF começou a programar a ação e solicitou o auxílio da Secretaria da Segurança Pública. “Sem a ajuda da Secretaria da Segurança, da Polícia Militar e Civil, certamente não conseguiríamos deflagrar a ação e ter um sucesso tão grande”, ressaltou.
Teixeira disse que, após o depoimento da “testemunha-chave”, a PF começou a programar a ação e solicitou o auxílio da Secretaria da Segurança Pública. “Sem a ajuda da Secretaria da Segurança, da Polícia Militar e Civil, certamente não conseguiríamos deflagrar a ação e ter um sucesso tão grande”, ressaltou.
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Agora, o procedimento da Justiça Federal que investigava a quadrilha se transforma em um inquérito policial que será conduzido pela Polícia Federal.
Agora, o procedimento da Justiça Federal que investigava a quadrilha se transforma em um inquérito policial que será conduzido pela Polícia Federal.
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Segundo o secretário Delazari, os mandados de prisão temporária servem justamente para subsidiar as investigações. “Agora, com todos presos, a polícia investigará para descobrir o grau de envolvimento de cada um com a quadrilha”, explicou.
Segundo o secretário Delazari, os mandados de prisão temporária servem justamente para subsidiar as investigações. “Agora, com todos presos, a polícia investigará para descobrir o grau de envolvimento de cada um com a quadrilha”, explicou.
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O secretário ainda esclareceu que nas cidades onde policiais foram presos acontecerá uma rápida reestruturação. “Contra os policiais presos serão abertos procedimentos investigativos dentro de suas instituições e tudo será apurado com o máximo de rigor”, explicou Delazari. Todos os policiais detidos devem ser transferidos para Curitiba.
O secretário ainda esclareceu que nas cidades onde policiais foram presos acontecerá uma rápida reestruturação. “Contra os policiais presos serão abertos procedimentos investigativos dentro de suas instituições e tudo será apurado com o máximo de rigor”, explicou Delazari. Todos os policiais detidos devem ser transferidos para Curitiba.
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EXCLUSÕES – Desde 2003, a Secretaria da Segurança Pública (Sesp) tem combatido com rigor os maus policiais. Para isso, tem deflagrado várias operações contra o crime organizado que, de acordo com o secretário Luiz Fernando Delazari, utiliza indiscriminadamente servidores públicos em seus esquemas. Desde 2003 até o final de 2007, já foram presos 177 policiais civis e 854 policiais militares. Excluídos já são 99 policiais civis e 186 PMs.
“O crime organizado não usa servidores públicos apenas no Paraná. Isso acontece no mundo inteiro e, por isso, temos combatido com o máximo do rigor os crimes cometidos pelos policiais”, afirmou o secretário.
EXCLUSÕES – Desde 2003, a Secretaria da Segurança Pública (Sesp) tem combatido com rigor os maus policiais. Para isso, tem deflagrado várias operações contra o crime organizado que, de acordo com o secretário Luiz Fernando Delazari, utiliza indiscriminadamente servidores públicos em seus esquemas. Desde 2003 até o final de 2007, já foram presos 177 policiais civis e 854 policiais militares. Excluídos já são 99 policiais civis e 186 PMs.
“O crime organizado não usa servidores públicos apenas no Paraná. Isso acontece no mundo inteiro e, por isso, temos combatido com o máximo do rigor os crimes cometidos pelos policiais”, afirmou o secretário.
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