domingo, 2 de março de 2008

Colômbia usou aviões fabricados no Brasil em missão que matou Reyes

O avião brasileiro Super Tucano, adquirido pela Força Aérea Colombiana (FAC), foi elemento-chave na missão de sábado (01/03/2008) contra o porta-voz internacional das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Raúl Reyes, segundo detalhes da operação conhecidos neste domingo (02/03/2008), em Bogotá.
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Os Super Tucanos foram comprados da Embraer por US$ 234 milhões em meados de 2005, e a Força Aérea Colombiana negociou um total de 25 aviões. O aeronave é um modelo turboélice que pode aterrissar em pistas de até 500 metros, alcançar uma altura de 35 mil pés (em torno de 10.670 metros) e voar a uma velocidade entre 500 e 550 km/h. Segundo informações no site da Embraer, o Super Tucano "pode operar em ambientes hostis a partir de pistas em condições precárias, tanto de dia como de noite."
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A aeronave está equipada com duas metralhadoras e também pode ser configurada com armamento adicional, como canhões, além de permitir o carregamento e o disparo de mísseis de curto alcance.
Vários Super Tucanos utilizados em bases situadas no sul da Colômbia foram mobilizados para a tarefa, realizada de forma conjunta por forças terrestres, marítimas e aéreas.
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As aeronaves lançaram as bombas Cluster usadas para atacar os rebeldes nas selvas da fronteira sul com o Equador, provocando dois bombardeios, um em território colombiano e outro no país vizinho, segundo detalhes do relatório da chamada "Operação Fênix", divulgado pelo Ministério da Defesa colombiano.
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O primeiro ataque aéreo aconteceu em Granada, no departamento colombiano de Putumayo, e a outra ocorreu em Santa Rosa, ao outro lado da fronteira com o Equador, onde morreram Raúl Reyes, cujo nome verdadeiro era Luis Edgar Devia e outros 16 insurgentes.
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Reyes, considerado o número 2 das Farc, foi o primeiro membro do Secretariado (comando central) da guerrilha que morre em uma ação militar.
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Fonte: G1

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