Depois de 35 anos, o Dodge Challenger ressurge com formas nostálgicas e um motor Hemi V8 de 425 cv !!
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Pouco mais de dois anos desde sua apresentação como carro-conceito, no Salão de Detroit de 2005, um nome-ícone da história da Chrysler retorna ao mercado: Dodge Challenger. O "carro-pônei" que enfrentou o Ford Mustang e o Chevrolet Camaro, de 1970 a 1974 (leia história), ressurge após 35 anos de ausência bem a tempo para competir com a nova geração do Camaro e o sempre renovado Mustang, o único deles que permaneceu vivo por todo esse tempo.
Não foi preciso alterar muito nas formas do conceito de 2006 para chegar ao Challenger de produção, agora revelado no Salão de Chicago. As mudanças mais perceptíveis são as lanternas traseiras em quatro segmentos, a grade que abandonou a divisão em quatro partes e os acréscimos de bocal do tanque, na lateral esquerda, e de defletores na frente e sobre o porta-malas. O carro não perdeu a imponência e o charme nostálgico da versão conceitual, que deixa clara a inspiração no clássico de 1970 (compare-os em uma das fotos). Já o interior do modelo final é bem mais simples e menos futurista que o do estudo.
O novo Challenger baseia-se na plataforma LX de tração traseira, que serve também ao Dodge Charger e ao Chrysler 300, mas tem distância entre eixos 10 cm menor e apenas duas portas. De início só está disponível a versão SRT-8, em três cores (laranja, prata e preto) e com o conhecido motor Hemi V8 de 6,1 litros. Dotado de câmaras hemisféricas, fornece potência de 425 cv e torque de 58 m.kgf, que resultam em aceleração de 0 a 96 km/h em cerca de 5 segundos e de 0 a 160 km/h, voltando a zero, em 17 s. Mais tarde serão lançadas opções inferiores com o V8 de 5,7 litros e mesmo o V6.
A Chrysler considera o primeiro lote de produção uma edição especial, em que as 6.400 unidades recebem uma plaqueta com sua numeração na série. O carro de número 1 foi vendido em um leilão por cerca de 400 mil dólares, mais de 10 vezes o valor sugerido do modelo. Nem chegou às ruas e o novo Challenger já tem cotação de clássico.
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