A prefeitura de Curitiba conta, desde esta segunda-feira (18), com a Secretaria Municipal Especial Antidrogas, entregue ao delegado londrinense Fernando Francischini, 37 anos, até então chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal, em São Paulo. Francischini ganhou notoriedade nacional ao liderar a operação que prendeu ano passado o narcotraficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía.
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Em pronunciamento na tarde de segunda-feira, durante a abertura dos trabalhos na Câmara Municipal, o prefeito Beto Richa declarou que a segurança pública extrapola a competência do município, mas “é sabido que a base da criminalidade está nas drogas.” Richa pediu ao ministro da Justiça, Tarso Genro, a liberação de Francischini, no que foi atendido.
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De acordo com informações da própria prefeitura, a criação da secretaria foi motivada pelos índices que têm colocado Curitiba no grupo de capitais mais violentas do país. O Mapa da Violência dos Municípios 2008, lançado no fim de janeiro pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), apontou, entre 2002 e 2006, a capital do estado como a sétima do país com maior número de homicídios. O Paraná, mostra o estudo, é o segundo estado com maior número de municípios entre os 10% mais violentos: são 54 cidades.
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Assista ao vídeo do Paraná TV 1ª Edição:
2 comentários:
E teve um governador que prometeu fazer de Foz do Iguaçu e as demais cidades paranaenses como as mais seguras do Brasil. Imagina se o município não interfere????
E teve um governador que prometeu fazer de Foz do Iguaçu e as demais cidades paranaenses como as mais seguras do Brasil. Imagina se o município não interfere????
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