sábado, 31 de outubro de 2009

Sobreviventes do acidente com o avião C-98 Cessna Caravan da FAB


FAB encontra corpo de vítima do acidente aéreo no Amazonas

O Comando da Aeronáutica informou, na tarde deste sábado (31-10-2009), que encontrou o corpo de João de Abreu Filho, dentro da aeronave (C-98 Cessna Caravan) da Força Aérea Brasileira (FAB), que está submersa a 6 metros de profundidade no igarapé Jacurapá, no Amazonas. O técnico da Fundação nacional de Saúde (Funasa) teria ficado preso no avião e morrido afogado. As buscas prosseguem para encontrar o suboficial Marcelo dos Santos Dias.

No local, estão 15 militares da FAB, seis do Exército Brasileiro, dois da Marinha e dois bombeiros de Cruzeiro do Sul (AC), além de índios da tribo Marubo.

Dois helicópteros da FAB e um Cougar do Exército estão fazendo o transporte de militares e equipamentos de apoio até a clareira aberta próximo ao local. Uma aeronave C-105 Amazonas da FAB sobrevoa a área para apoiar os militares em terra na comunicação com as bases em Cruzeiro do Sul (AC) e Manaus (AM).

O monomotor Cessna C-98 Caravan, que fazia o trajeto entre as cidades de Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM), desapareceu na manhã de quinta-feira (29-10-2009) e foi encontrado por índios na sexta-feira. A aeronave fez um pouso forçado no rio Ituí, no Estado do Amazonas, e foi encontrado dez milhas fora de sua rota.

O avião transportava técnicos da Funasa que faziam o trabalho de vacinação em aldeias indígenas do vale do Javari, no extremo oeste do Amazonas.

Buscas

Os sobreviventes são: os militares Tenente Carlos Wagner Ottone Veiga, Tenente José Ananias da Silva Pereira e Sargento Edmar Simões Lourenço; e os civis Josiléia Vanessa de Almeida, Maria das Graças Rodrigues Nobre, Maria das Dores Silva Carvalho, Marina de Almeida Lima, Diana Rodrigues Soares e Marcelo Nápoles de Melo.

A aeronave, submersa, foi localizada por mergulhadores da Aeronáutica e do Exército, que participam das buscas. "No momento, a recuperação do avião não é nossa prioridade. Já sabemos onde ele está, mas vamos nos concentrar em procurar as pessoas que ainda não foram localizadas", declarou Jorge Cruz de Souza e Mello.

Investigações

A FAB deu início às investigações sobre as causas do acidente. Os pilotos da aeronave já foram ouvidos extraoficialmente, mas as causas da queda ainda não foram divulgadas. O Major-Brigadeiro Jorge Cruz de Souza e Mello não deu informações sobre os primeiros depoimentos. Ele disse que o resultado final das investigações pode demorar até um ano para ser concluído.

Mello disse que um oficial especializado em investigação de acidentes aéreos foi enviado a Cruzeiro do Sul para ouvir os tripulantes da aeronave localizados pelas equipes de resgate: o Primeiro Tenente Carlos Wagner Ottone Veiga, o Segundo Tenente José Ananias da Silva Pereira e o Primeiro Sargento Edmar Simões Lourenço.

O Major-Brigadeiro disse que os tripulantes terão de dar outro depoimento, este oficial, para uma comissão que será formada nos próximos dias e que irá investigar as causas do acidente.

Questionado sobre a possibilidade de uma pane mecânica, já que as condições climáticas na região e no momento do voo eram favoráveis, Mello foi cauteloso. "Seria leviano de minha parte dizer ou insinuar que o acidente aconteceu por pane mecânica. Ainda é prematuro, mas o caso será esmiuçado", explicou.

Fonte: UOL Notícias

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Acidente com avião C-98 Cessna Caravan da FAB na Amazônia


O avião C-98 da FAB (Força Aérea Brasileira), modelo Cessna Caravan, que desapareceu ontem na Amazônia foi encontrado no meio da floresta nesta sexta-feira (30-10-2009). Segundo o Comando da Aeronáutica, há nove sobreviventes que passam bem. Um dos ocupantes do avião está desaparecido e há indícios de um possível óbito. Ao todo, 11 pessoas viajavam na aeronave.

Segundo nota do Comando da Aeronáutica, a aeronave foi encontrada nesta manhã por índios da tribo matis, que notificaram a Funai (Fundação Nacional do Índio) sobre a descoberta. A Força Aérea já iniciou a operação de resgate.

O C-98 Caravan fez um pouso forçado no rio Ituí, afluente do rio Javari, entre as aldeias Aurélio, do povo matis, e Rio Novo, da etnia marubo. Uma aeronave C-105 Amazonas localizou o avião que estava desaparecido às 9h40, a partir das informações fornecidas pelos índios.

Os sobreviventes serão levados para Cruzeiro do Sul (AC), onde uma base de resgate foi montada.

O avião pertence ao 7º Esquadrão de Transporte Aéreo (7º ETA), sediado em Manaus (AM). Ele decolou de Cruzeiro do Sul (AC) por volta das 10h30 (horário de Brasília) de ontem e deveria ter chegado às 12h15 no seu destino: Tabatinga (AM). O avião transportava técnicos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e emitiu um sinal de emergência 58 minutos após a decolagem. Segundo a Aeronáutica, eram boas as condições meteorológicas no horário do desaparecimento da aeronave.

Hoje, foram divulgados os nomes das 11 pessoas que estavam a bordo do C-98. Os quatro tripulantes são o primeiro-tenente Carlos Wagner Ottone Veiga, o segundo-tenente José Ananias da Silva Pereira, o suboficial Marcelo dos Santos Dias e o primeiro-sargento Edmar Simões Lourenço. Os sete passageiros são os técnicos Diana Rodrigues Soares, João de Abreu Filho, Marcelo Nápoles de Melo, Maria das Dores Silva Carvalho, Maria das Graças Rodrigues Nobre e Marina de Almeida Lima, e a enfermeira Jositéia Vanessa de Almeida.

Mais de cem militares participavam da operação de buscas, sendo que 36 militares --entre médicos, enfermeiros e especialistas em resgate--, foram deslocados para a região delimitada pela FAB como provável local do acidente.

A Funasa informou que os familiares dos profissionais que estavam no avião estão recebendo assistência da prefeitura de Atalaia do Norte (AM), município onde residem. O diretor do Departamento de Saúde (Desai) da Funasa, Wanderley Guenka, viajou para Cruzeiro do Sul (AC) para acompanhar os trabalhos da FAB.

Segundo o secretário de Planejamento de Atalaia do Norte, João Bosco Lopes, a população indígena que mora no Vale do Javari, área do Amazonas onde desapareceu a aeronave, foi acionada para ajudar nas buscas. Nessa localidade, a única presença humana é das comunidades indígenas.

Para orientar os indígenas que se dispuseram a ajudar em Atalaia, funcionários da Funasa e da Funai estão em contato - por rádio - desde o início da manhã desta sexta com as aldeias da região.

Equipe da Funasa
A equipe que estava a bordo do avião fazia o trabalho de vacinação em aldeias indígenas do vale do Javari, no extremo oeste do Estado do Amazonas.

Em nota, o órgão afirma que os "colaboradores foram designados para ações de imunização (Operação Gota) em cerca de 3,7 mil indígenas de, aproximadamente, 40 aldeias, no vale do Javari, no Amazonas".

A operação é uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Defesa, por intermédio do Comando da Aeronáutica, que levava às populações residentes em áreas rurais e indígenas de difícil acesso as vacinas do calendário básico de vacinação nacional, além de vacinas específicas para povos indígenas.

Informações técnicas
Além de ser utilizado no transporte de cargas, o Caravan é bastante usado pela FAB no transporte de equipes médicas em missões do Correio Aéreo Nacional (CAN), que leva atendimento de saúde a comunidades isoladas da Amazônia. O avião é usado pela Força Aérea desde 1987.

A velocidade máxima que o C-98 Caravan pode chegar é 341 km/h. A aeronave, de fabricação da empresa norte-americana Cessna, possui 15,88 m de envergadura e 11,46 m de comprimento. O avião é utilizado no Brasil, Estados Unidos, Bolívia e Libéria. A aeronave tem capacidade para até 14 passageiros e um tripulante.

Fonte: UOL Notícias

Caças da Força Aérea Brasileira atiram contra avião!

FAB atira em avião do tráfico no entorno do DF

Um pequeno avião carregado com cocaína por pouco não foi abatido por uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) nas proximidades de Cristalina (GO), a 140km de Brasília, no fim da tarde de ontem (29-10-2009). Os pilotos receberam alerta para que pousassem imediatamente, mas decidiram prosseguir viagem. O Super Tucano da FAB disparou um tiro de advertência, mas os criminosos não se intimidaram. Em seguida, os militares efetuaram outros dois tiros de abate, forçando os traficantes a aterrissar a aeronave em uma fazenda. Os criminosos — as autoridades não souberam precisar quantos — fugiram se embrenhando na mata.

Segundo fontes da Polícia Federal, o avião vinha da Bolívia, com cerca de 150 quilos de cocaína, quando foi interceptado já sobre o espaço aéreo de Goiás. Os pilotos da FAB pediram a identificação e a origem da aeronave, mas não receberam respostas. Depois de dar o primeiro tiro de advertência, conforme determina a Lei do Abate(1), os traficantes desviaram a rota do voo, retornando em direção à Bolívia. Os militares pediram autorização do Comando da Aeronáutica, que consentiu com o tiro para abater a aeronave não identificada.

“Foram dados dois tiros para acertar o avião”, explicou a fonte da PF, que pediu anonimato. Ao perceberem que poderiam cair, os traficantes decidiram voltar à rota original e aterrissar. Os policiais federais que seguiram para o local não sabiam informar a nacionalidade do avião, nem precisar o total de cocaína que ele carregava, mas calcularam em cerca de 150 quilos. Esse foi o segundo caso no país em que a FAB atira em uma aeronave suspeita. O primeiro aconteceu em junho de 2009, em Rondônia. Mas até hoje, desde a instituição da Lei do Abate, nenhuma aeronave chegou a cair após ser interceptada.

Próximo ao local do pouso, a PF apreendeu um veículo que estava escondido na mata. Os agentes acreditam que o carro seria utilizado pelos traficantes. Dezenas de policiais federais das superintendências de Goiás e do Distrito Federal seguiram para o local, depois de avisados pela FAB. Todo o material recolhido na aeronave seria transportado para Brasília, inclusive a cocaína apreendida. A PF não tem pistas dos traficantes, nem sabia informar o destino da droga. O avião, depois de passar por uma perícia, deverá ser trazido ao Distrito Federal.

1- Destruição
A Lei do Tiro de Destruição, nome original da Lei do Abate, criada em 2004, permite disparos em aviões suspeitos em duas ocasiões: quando o piloto da aeronave não obedece às medidas de averiguação, que consistem no reconhecimento da distância, confirmação de matrícula, contatos via rádio e sinais visuais; e quando não é obedecida a determinação de mudança na rota e pouso obrigatório. São disparados os tiros de advertência e, em seguida, uma rajada de destruição.

Fonte: Correio Braziliense

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Agentes da PF são presos no Paraguai

AGENTES DA PF INVADIRAM A CIDADE DE CAPITAN BADO

Dois agentes da PF (APF's Amilton Moreira e Luciana Correia Rodrigues) em perseguição de um cidadão paraguaio morador na cidade vizinha de Cel. Sapucaia invadiram a soberania nacional do país vizinho, colocando em risco a vida das pessoas que estavam na rua.

Policiais federais paulistas são detidos em Capitan Bado, eles realizavam investigação em parceria com a Secretaria Antidrogas do Paraguai (SENAD) e teriam invadido o território paraguaio em perseguição a um paraguaio,segundo comentários de um dos agentes presos.

Dois policiais federais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes de São Paulo (DRE) foram detidos no início da tarde de hoje (20/10/2009) acusados de terem invadido o território paraguaio em perseguição a um paraguaio.

A prisão foi feita pela Polícia Nacional paraguaia, em Capitan Bado. Até por volta das 17h30 do dia 20 os policiais estavam detidos na cidade paraguaia.

O Delegado de Polícia Federal Érico Saconato, da PF de Guaíra, disse que os policiais não são da Delegacia de Guaíra, como chegou a ser divulgado, apenas que eles tinham Guaíra como “base” para um trabalho de investigação que realizavam em parceria com a Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD) do Paraguai. A informação obtida por Érico era de que os policiais teriam invadido o território paraguaio por não conhecerem bem aquela região, uma vez que as cidades de Capitan Bado (PY) e Coronel Sapucaia (MS) são divididas apenas por uma rua.

Perseguição

Conforme o site http://www.capitanbado.com, os brasileiros teriam começado a perseguir um paraguaio residente em Coronel Sapucaia (MS) a partir da casa do mesmo. Os policiais não teriam se identificado e estariam armados, por isso o paraguaio foi buscar socorro na Polícia Nacional de Capitan Bado. A perseguição teria ocorrido no Paraguai por cerca de cinco quadras, até que o paraguaio conseguiu chegar à polícia paraguaia, que fez a detenção dos brasileiros.

Assim que os brasileiros foram detidos eles teriam revelado que eram policiais federais e que realizavam investigação com a SENAD citando, inclusive, o nome de um agente paraguaio de Salto Del Guairá. Assim que os brasileiros foram detidos e, antes que a situação fosse esclarecida, o capitanbado.com criticou o comportamento dos brasileiros, afirmando que eles invadiram “a soberania nacional, colocando em risco a vida das pessoas que estavam na rua”.


Vídeo do Policial Federal preso em Capitan Bado, cidade do Paraguai vizinha a Coronel Sapucaia, cidade brasileira do Mato Grosso do Sul.


Vídeo do Comissário Paraguaio que apreendeu as armas da Polícia Federal


Fonte: Capitan Bado.com