segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Traficantes presos pela Polícia Federal em Londrina/PR

Duas jovens foram presas com droga escondida na calcinha na noite de sábado (19/12/2009), em Rolândia, Norte do Paraná. Outro rapaz, que dirigia o veículo em que as moças estavam também foi preso. A denúncia foi feita à Força Samurai e à Polícia Federal, que abordaram o veículo em que eles estavam, um Fiat Marea, com placas de Londrina, no posto da Polícia Rodoviária Estadual, na PR 986.

A PRE informou que os policiais revistaram o veículo, mas não encontraram nada. Então, a droga foi achada escondida na calcinha das jovens. Foram presas Jaqueline Boa Sorte, de 23 anos, e Vanessa de Lima, de 18 anos. O motorista que dirigia o veículo, Alexsandro de Souza, de 28 anos, também foi detido. Todos foram encaminhados para a delegacia da Polícia Federal em Londrina/PR.

Com as jovens, a polícia encontrou 1 quilo de crack e 200 gramas de cocaína. A droga foi encontrada, segundo a PRE, depois que as jovens confessaram. Então, uma policial militar feminina de Arapongas foi chamada para fazer uma revista pessoal.

Fonte: Jornal de Londrina - JL

Polícia Federal em Londrina apreende 96 Kg de maconha

LONDRINA/PR - Cerca de noventa e seis quilos de maconha que abasteceriam o tráfico de drogas em Londrina, no Paraná, foram apreendidos durante a noite (17/12/09) em dois carros estacionados em um posto de gasolina na zona oeste da cidade. Três pessoas foram presas em flagrante. Além da apreensão, a Polícia Federal incinerou 560 quilos de diversas drogas apreendidas desde 2006.

- Um Logus vinha do Mato Grosso do Sul e, aparentemente, não tinha nada. Mas ele estava forrado de maconha - disse o Delegado de Polícia Federal Evaristo Kuceki.

O carro precisou ser desmontado para que a droga fosse retirada. A maconha estava escondida embaixo dos tapetes, no forro dos bancos, no para-choque e nas entradas de ar. Marcelo Batista Beserra, que trazia a droga do Mato Grosso do Sul, foi preso em flagrante.

De acordo com o delegado, a droga seria distribuída em Londrina e alimentaria o tráfico de drogas na cidade. Renato César da Silva e Everton Rodrigues Barbosa também foram autuados em flagrante porque estavam em um Gol e foram até o posto de gasolina para receber a maconha.

A PF queimou, durante a manhã desta sexta-feira (18/12/2009), 560 quilos de maconha, cocaína e alguns remédios apreendidos. As drogas são referentes a inquéritos encerrados desde 2006.

- São apreensões feitas pelas polícias Federal, Civil, Militar e Gaeco - disse Kuceki.

A droga foi queimada em uma empresa particular com um forno com capacidade para a operação. Segundo o delegado, uma técnico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e um servidor acompanharam a incineração.

Toda a droga que aguarda autorização para ser incinerada permanece em um depósito da Polícia Federal, equipada com alarme e outros itens de segurança. O delegado não revelou a quantidade que ainda precisa ser queimada. Em relação à demora para autorização de incineração, Kuceki afirmou que muitos inquéritos se arrastam na Justiça.

Fonte: O Globo

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Leopard 1A5 chega ao Exército Brasileiro


Começaram a chegar ao Brasil os primeiros Leopard 1 A5 adquiridos na Alemanha pelo Exército Brasileiro. No último dia 16 de janeiro de 2009, duas VBC (Viaturas Blindadas de Combate) chegaram ao Porto do Rio de Janeiro e foram conduzidas à Escola de Material Bélico (EsMB), onde serão utilizadas para instrução nos cursos e estágios conduzidos no “berço dos blindados” do Exército Brasileiro. Outras três viaturas chegaram na quinta-feira (29/01/09) ao Parque Regional de Manutenção/3 (Pq R Mnt/3), em Santa Maria-RS, que será a unidade responsável pelas atividades de suprimento de peças e dos testes de entrega das viaturas às unidades que as operarão. Esses veículos fazem parte do primeiro lote de 60 carros a serem entregues em 2009 e que serão distribuídos entre as unidades da 5° Brigada de Cavalaria Blindada e 6° Brigada de Infantaria Blindada.

Em dezembro de 2006, o Exército Brasileiro adquiriu 250 VBC Leopard 1 A5. Desse total, 220 serão distribuídas em quatro Regimentos de Carros de Combate e no Centro de Instrução de Blindados. As viaturas estão passando por um processo de revitalização e manutenção na Alemanha, sob responsabilidade da empresa Krauss-Maffei Wegmann, fabricante dos Leopard. Dos 30 veículos não-revitalizados, dois serão entregues ao Departamento de Ciência e Tecnologia, dois à EsMB (já entregues) e 26 (vinte e seis) para o Pq R Mnt/3. Esta distribuição possibilitará a realização de estudos técnicos, de atividades de ensino e de suprimento de peças, respectivamente.

De acordo com o Boletim do Exército, de 27 de julho de 2007, a distribuição dos Leorpard 1 A5 será feita da seguinte maneira, incluindo a ordem:

Centro de Instrução de Blindados = 4 Leo 1A5
1° RCC = 54 Leo 1A5
4° RCC = 54 Leo 1A5
5° RCC = 54 Leo 1A5
3° RCC = 54 Leo 1A5
Total = 220

Além das VBC, foram adquiridas 20 viaturas Leopard de apoio, sendo sete Viaturas de Socorro, quatro Lança-Pontes, quatro de Engenharia e cinco Escola de Motoristas, todas revitalizadas pela alemã Rheinmetall AG.

O contrato de compra incluiu um Pacote Logístico e prevê a manutenção de um escritório de apoio do fabricante em Santa Maria até um ano após a entrega das últimas viaturas, além da compra de um simulador fixo da cabine, que permite o treinamento simultâneo de até quatro carros de combate, e de quatro simuladores portáteis a serem distribuídos a cada um dos RCC.

Com a chegada dos Leopard 1 A5, haverá uma redistribuição dos Leopard 1 A1 e M-60 A3TTS atualmente em uso no Exército Brasileiro. Essa compra também permitirá a desativação dos M-41C restantes, embora a informação ainda não esteja confirmada. O Leopard 1A5 será o principal carro de combate do Exército nos próximos anos e representa um avanço para a força blindada brasileira. A previsão de entrega das últimas viaturas é de novembro de 2012.


O Leopard 1 A5 é a versão mais moderna da família Leopard 1. Está equipado com um sistema de controle de tiro EMES 18 com telêmetro laser e visão termal para o combate noturno e o sistema ótico da Zeiss, além de blindagem e suspensão reforçadas. O veículo é capaz de disparar munições mais potentes que a versão 1 A1, incluindo do tipo APFSDS (Armoured Piercing Fin-Stabilised Discarding Sabot).

Com suas cerca de 42 toneladas e um motor de 830 cv é capaz de atingir até 65 Km/h e tem autonomia máxima de 600 Km. Seu canhão é um 105mm L-7 da Royal Ordnance Factories, capaz de disparar até 10 vezes por minuto e alcance eficaz de até 4 Km.

Fonte: Defesa Brasil

sábado, 21 de novembro de 2009

O Brasil perde um corrupto, é dia de alegria! Adeus Celso Pitta!

Ex-prefeito Celso Pitta morre aos 63 anos em São Paulo

O ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta (PTB) morreu neste sábado (21-11-2009) aos 63 anos. Ele estava internado no hospital Sírio-Libanês, onde fazia tratamento contra um câncer no intestino.

Em janeiro deste ano, o ex-prefeito foi submetido a uma cirurgia para retirada de um tumor no intestino e, desde então, fazia tratamento com quimioterapia no hospital.

Afilhado político do deputado Paulo Maluf (PP), Pitta administrou a Prefeitura de São Paulo no período de 1997 a 2000. Sua gestão foi marcada por uma série de denúncias. A principal delas foi o esquema de corrupção batizado de "escândalo dos precatórios".

Ele acabou afastado do cargo por 18 dias --sendo substituído por seu vice-prefeito, Regis de Oliveira--, mas retomou o cargo em seguida. Concorreu a deputado federal e perdeu em duas ocasiões, mas manteve sua filiação ao PTB.

Em julho do ano passado, Pitta foi preso pela Polícia Federal durante as investigações da Operação Satiagraha, que investiga crimes financeiros atribuídos ao banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity. O ex-prefeito e os demais investigados presos foram soltos depois.

A investigação da PF resultou em uma denúncia do Ministério Público Federal, que acusou Pitta por corrupção passiva, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e organização criminosa. Todos os pedidos foram integralmente aceitos pela Justiça Federal.

Fonte: Folha Online

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Brasil compra Sondas Heron - VANT

Sondas Heron
Brasil compra aeronaves de Israel para vigiar fronteira


Israel assinou um acordo de US$ 350 milhões para fornecer à Polícia Federal (PF) brasileira aeronaves de vigilância não tripuladas, revelou hoje uma fonte ligada ao setor de defesa no Estado judeu. De acordo com a fonte, o acordo foi assinado no decorrer desta semana (13-11-2009), durante a visita do presidente de Israel, Shimon Peres, ao Brasil.

As sondas Heron, fabricadas pela Israel Aerospace Industries Ltd., serão utilizadas na vigilância das fronteiras do País com seus vizinhos e visarão ao combate ao tráfico de armas, de entorpecentes e de recursos naturais não especificados, prosseguiu a fonte. As aeronaves não tripuladas também poderão ser usadas para reforçar a segurança durante a realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. Os dois eventos serão sediados pelo Brasil.

Serão vendidos ao País 14 sistemas, sendo que cada um inclui diversas sondas e equipamentos auxiliares. A fonte não forneceu detalhes sobre a quantidade de aviões não tripulados envolvidos no negócio. A entrega das sondas deve começar dentro de alguns meses, mas não foi mencionada uma data específica. Ainda segundo a fonte, Agentes da Polícia Federal estão atualmente recebendo treinamento da Israel Aerospace Industries para operar o sistema de vigilância.

A empresa intensificou suas operações com o Brasil no decorrer do último ano, criando inclusive uma joint venture com o Synergy Group, com sede nos Estados Unidos, para ir atrás de contratos no País.

Fonte: Estado S. Paulo

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

PF's lançam livro sobre o COT - Comando de Operações Táticas, a SWAT brasileira!

COT, Charlie-Oscar-Tango é o título do livro que conta um pouco da história e da rotina das operações realizadas pelo COT - COmando de Operações Táticas, grupo especial da Polícia Federal.

Segundo um dos autores, o Agente de Polícia Federal Fabiano Tomazi, "criar uma discussão sobre como fazer polícia com qualidade é o objetivo central do livro". O outro autor é o APF Eduardo Bettini. Tomazi tem sete anos na PF e Bettini oito. Ambos ingressaram no COT em 2004.

O pré-lançamento aconteceu no Rio de Janeiro e São Paulo e está à venda desde o dia 2 de outubro de 2009. O pedido pode ser feito no site das livrarias Americanas.com, Saraiva e Cultura. O exemplar também pode ser adquirido diretamente nas lojas das redes Saraiva e Cultura. O lançamento oficial deverá acontecer ainda no mês de novembro em Brasília, na sede do COT.

Os Agentes escritores pretendem lançar futuramente outro livro contando missões do COT e devem aprofundar a discussão sobre segurança pública. A previsão é que seja publicado no final de 2010.

Fonte: http://www.charlieoscartango.com.br

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A falência do modelo de segurança pública brasileiro

Mais um acontecimento envolvendo a insegurança pública no Rio de Janeiro, mais uma vez vemos a sociedade atônita com tais fatos, e o poder público a reboque deles, a procura de um arremedo para o estrago, que com a conquista dos Jogos Olímpicos toma proporções bem maiores.

Não foi o primeiro incidente envolvendo aeronaves no Rio de Janeiro, Estado que devido a sua topografia foi pioneiro no uso de helicópteros na segurança pública. No final da década de 80, a Polícia Civil teve uma de suas aeronaves abatidas na favela do Juramento, quando então foi adotado o modelo Esquilo para suas ações aerotáticas. E no ano de 2007, outro policial morreu em circunstâncias bem parecidas: Eduardo Demoro Hamilton foi vítima de um tiro de fuzil enquanto integrava equipe policial que apoiava o cumprimento de uma execução judicial no Morro do Adeus.

A escala da violência é uma crescente no Brasil. Não há consenso sobre sua origem, nem como sobre estancá-la. Mas já não é sem tempo da sociedade visualizar que a solução do problema perpassa por cargos ou por nomes. Não será um oficial-general Fulano, um juiz Cicrano ou um delegado Beltrano, quem solucionará o problema. A saída está no enfrentamento de um modelo fracassado, concebido pela Constituição Federal de 1988 atendendo a lobbies, o que fez da segurança pública brasileira uma colcha de retalhos.

Nos principais modelos de policiamento adotados em todo o mundo, as polícias realizam o ciclo completo. Não há a dicotomia aqui criada, o que por diversos motivos dificulta e muito a atuação policial. A polícia que patrulha é a mesma que investiga, sendo apenas funções diferentes.

Não existe no mundo concurso público para a figura do condutor da investigação, criação da era pós-feudal onde a atuação policial era exercida por um magistrado, e que foi abolida no século XVIII nos países europeus, mas que é mantida aqui única e exclusivamente por força de movimentos das categorias que são favorecidas por este modelo, em verdadeira manutenção de castas. Uma investigação cartorária onde um servidor determinaria detrás de sua confortável mesa os rumos da investigação, burocratizada e lenta, com ofícios e interrogatórios agendados, onde o investigado tem tempo de sobra para discutir e acordar com seus pares as respostas que serão dadas. Diz-se “pseudo condutor” porque de fato quem norteia os rumos do trabalho é aquele que detém conhecimento dos meandros da atividade multi-disciplinar chamada investigação criminal. Ou alguém acredita ser possível uma pessoa ter sob sua responsabilidade cerca de 300 investigações simultaneamente? A sociedade tem aí um trabalho profícuo ou trata-se apenas de um faz-de-conta?

De acordo com o Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro, nos últimos 04 anos entre desaparecidos e mortos foram mais de 24 mil pessoas. Estima-se uma taxa de elucidação de 5% nos crimes de homicídio. Ou seja, o atual modelo investigativo solucionou apenas 1.200 casos, fazendo com que o crime efetivamente compense.

A despeito de tais vícios, o Rio de Janeiro é também o Estado da Federação que paga um dos piores salários aos profissionais de segurança pública. A relação entre o valor pago a um profissional e o serviço por ele prestado é incontroverso. Pague 30,00 ou 300,00 a uma diarista ou a um motorista, por exemplo, e haverá uma relação direta entre a mão-de-obra que você irá recrutar e o serviço que ela executará.

A União nunca investiu tanto em segurança pública como o faz agora. Todavia, levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas apurou que 14 de 21 estados não utilizaram a verba destinada pelo Ministério da Justiça para segurança pública. O Estado do Rio de Janeiro, especificamente, só usou 24,2% dos recursos disponíveis para a área no corrente ano. Se ampliado para os últimos 03 anos, foram utilizados 39% do total que havia para ser aplicado. Não há milagre, nem santo: a fórmula implica em investimentos, e pesados, para sanar o passivo que existe no descaso como o tema historicamente foi tratado.

Ainda assim, a prioridade nos investimentos vem sempre através dos contratos, as famigeradas licitações, como as que objetivam a locação de viaturas ou compra de helicópteros blindados. Nunca no investimento em seu mais sagrado recurso, o material humano. Para remunerar o homem, o Estado alega não dispor de meios, criando paliativos como a “bolsa Pronasci” que contempla o salário do policial que se matricula em curso de ensino a distância do Ministério da Justiça. Não parece que seja o que irá resolver a questão.

A mudança não está no governante A ou B, nem no corpo policial, mas no seio da sociedade que deve clamá-la exercendo legitima manifestação sobre os poderes constituídos.

Marcelo Pasqualetti é bacharel em direito, especialista em Limites Constitucionais da Investigação no Brasil (UNISUL) e Ciências Criminais (UCAM), ocupando o cargo de agente de polícia federal.

Fonte: Forum Brasileiro de Segurança Pública

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Por que o palanque caiu? Excesso de puxa sacos e "aspones"!!

Palanque que derrubou Requião estava com dobro de pessoas do recomendado

O governador Roberto Requião e outras 24 pessoas ficaram feridas após uma queda de um palanque em Paiçandu, no Noroeste do Paraná. Dono da estrutura afirmou que só 40 pessoas poderiam estar no local. Governo reconhece que havia até 80 na hora do acidente!

Havia pelo menos o dobro de pessoas em relação ao recomendado pela empresa que armou o palanque que cedeu e derrubou o governador Roberto Requião e outros políticos na manhã desta quinta-feira (5-11-2009), em Paiçandu, região Noroeste. Segundo Anderson Dorigan, proprietário e responsável pela armação do palanque, a estrutura suportava 40 pessoas com segurança, mas no momento da queda o peso era bem maior. De acordo com o chefe da Casa Militar, coronel Washington Alves da Rosa, a estimativa é de que até 80 pessoas estavam no local.

“Foi excesso de peso. O palco é para 40 pessoas distribuídas em 120 metros. Na hora tinha umas 140 (pessoas) e estavam concentradas”, disse Dorigan, o que significa mais que o triplo, segundo a estimativa do responsável. O dono do palanque disse ainda que informou aos organizadores sobre o limite de pessoas que poderiam subir. Segundo ele, a estrutura era nova e tinha apenas três meses de uso. “Não foi problema estrutural”, disse.

“Eu acho que entre 50 e 80 pessoas estavam no palco”, afirmou o chefe da Casa Militar. Segundo Rosa, é a Casa Militar que define as medidas de seguranças em eventos oficiais e quantas pessoas poderiam estar no palanque. Ele explicou que a estrutura foi vistoriada nesta quarta-feira (4-11-2009) e foi concluído que o palco suportaria até 300 pessoas, número bem acima da lotação na hora do acidente.

Queda do palanque

O palanque em que estavam o governador Roberto Requião (PMDB) e os secretários de estado Luiz Forte Netto (Desenvolvimento Urbano) e Luiz Fernando Delazari (Segurança Pública), entre outras autoridades, caiu no fim da manhã em Paiçandu, a cerca de 15 km de Maringá. O governador anunciava a entrega de 69 ônibus escolares para as 29 cidades que formam a Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep). O Corpo de Bombeiros deslocou diversas viaturas para a praça e 25 pessoas foram atendidas em hospitais da região com ferimentos leves.

O governador, segundo Rosa, luxou o pé esquerdo, depois que parte da estrutura do palanque caiu sobre ele. A assessoria de imprensa do Governo Estadual informa que o governador passa bem, embora esteja mancando, e diz que ele não foi levado para nenhum hospital. Entre os feridos estão o deputado estadual Nereu Moura (PMDB), que sofreu um corte na cabeça; o deputado federal Odílio Balbinotti (PMDB), com um ferimento no ombro; e o secretário Ênio Verri (Planejamento), que sofreu uma luxação na perna e passou por exames no Hospital Paraná. Também estavam no palanque os deputados estaduais Artagão Junior, Teruo Kato, Waldyr Pugliesi (todos do PMDB), Luiz Nishimori (PSDB) e Dr. Batista (PMN).

O evento ocorria na Praça da Igreja Matriz de Paiçandu, que fica na Avenida Luzia Roberto Françoso. Além das autoridades estaduais, muitos prefeitos da região acompanhavam a entregas dos ônibus.

Perícia

Os peritos do Instituto de Criminalística estiveram em Paiçandu na tarde desta quinta-feira e fizeram o levantamento preliminar do local do acidente. Embora a perícia não revele as conclusões iniciais da investigação, o coronel Washington Alves da Rosa disse que as barras de sustentação eram muito longas e o peso se concentrou sobre uma delas.

As análises preliminares são constituídas de medições, levantamento fotográfico e apreensão da estrutura para testes em laboratório. “É apreendida porque é uma evidência. Até agora os documentos de responsabilidade técnica não foram apresentados”, disse o engenheiro Luis Noboro Mazukawa, perito criminal.

O inquérito civil e criminal será conduzido pela Delegacia de Paiçandu. “Temos que esperar os laudos e apurar as responsabilidades. Ver se o placo tinha espaço e condições. Só depois vai caber ação criminal”, disse José Nunes Furtado, delegado de Paiçandu. Segundo Dorigan, dono do palanque, seu advogado vai indicar um perito particular para acompanhar as investigações.

Encontro com ministros é cancelado

Em decorrência do acidente, os compromissos que Requião cumpriria em Londrina, na tarde desta quinta (5-11-2009), foram cancelados, informa a assessoria de imprensa do Governo Estadual.

Na presença dos ministros Tarso Genro (Justiça) e Paulo Bernardo (Planejamento), o governador assinaria às 14h, o termo de adesão que inclui o Consórcio Intermunicipal de Segurança Pública e Cidadania de Londrina e Região (Cismel) no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).

Às 16h30, Requião entregaria obras e equipamentos para a Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Fonte: Jornal de Londrina

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Tombo do Governador Requião!


Além de Requião, queda de palanque feriu 24 no PR

SÃO PAULO - Vinte e cinco pessoas ficaram feridas, entre elas o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), após a queda do palanque montado para a solenidade de entrega de ônibus escolares em Paiçandu, no noroeste do Estado, no fim da manhã de hoje (05-11-2009). Requião sofreu uma luxação no pé esquerdo, mas passa bem. Porém, sua agenda da tarde, em Londrina, foi cancelada.

Segundo o governo do Estado, as 25 pessoas foram levadas ao Hospital Municipal com cortes superficiais e escoriações. No início da tarde elas já haviam sido medicadas e liberadas. O secretário do Planejamento, Ênio Verri, que sentia fortes dores na perna foi encaminhado ao hospital em Maringá.

Entre os feridos também estão os deputados estaduais Nereu Moura, com um corte na cabeça, e Odílio Balbinoti, com luxação no ombro. De acordo com o governo, uma primeira avaliação revelou que uma viga de aço cedeu, provocando o desabamento do palco. A área foi cercada pela Polícia Militar (PM).

Fonte: Estadão

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Lei Seca...PM/RJ...


Major da Polícia Militar foge de blitz da lei seca e é detido no Rio

O major da Polícia Militar do Rio de Janeiro Fernando Corrêa de Oliveira foi detido na madrugada de domingo (1ºNOV2009), em blitz da lei seca, em Niterói, após se recusar a fazer exame de bafômetro, apontar a arma para um tenente e tentar fugir, de acordo com a versão divulgada pela polícia.

A Polícia Militar vai iniciar hoje a investigação sobre o caso, mas a assessoria de imprensa da corporação informou que o oficial já deixou de ser nomeado para uma função que ocuparia. Ele já estava lotado no Departamento Geral de Pessoal da corporação, conhecido como "geladeira".

O major, sem farda, teria discutido com o tenente que participava da ação. Segundo a PM, ele o chamou de "um merda" e de "moleque fedendo a leite", antes de sacar sua pistola e apontá-la para a cabeça do policial. Em seguida, de acordo com a polícia, o major tentou fugir, mas foi detido e levado para a 77ª Delegacia de Polícia (Icaraí). Após o incidente, ele foi liberado.

Autuação

O major Oliveira foi autuado por desacato, arruaça e desobediência e vai ser alvo de inquérito policial militar, administrativo. Sua carteira de motorista e o seu carro Honda Civic foram apreendidos. Ele foi multado em R$ 957,50.

A Folha tentou localizar ontem o major Oliveira ou seus representantes legais para comentarem o assunto, mas não conseguiu.

Condenações

O oficial da Polícia Militar já foi condenado criminalmente duas vezes a detenção em regime aberto por atitudes do gênero quando estava de folga.

No primeiro episódio, segundo a polícia, ele ameaçou com arma três funcionários de um ferro-velho em São Gonçalo (Grande Rio) que se negaram a lhe vender peças separadamente e lhes deu voz de prisão.

Interdição

Fernando Oliveira teria "interditado" o local e os teria mantido presos por três horas. Quando policiais civis chegaram, avisados por vizinhos, ele teria disparado tiros contra o carro da polícia, furando os pneus do veículo.

De acordo com a polícia, o major Oliveira teria chamado policiais de "ladrões" e outro de "delegado de merda", na ocasião. Na delegacia, ainda segundo a versão da polícia, ele teria danificado o vidro da sala a cabeçadas.

O oficial da Polícia Militar foi condenado em primeira instância por abuso de autoridade, dano de carro policial, dano de delegacia policial e desacato, mas o Tribunal de Justiça do Estado o absolveu do abuso de autoridade e do desacato.

Discussão

No outro caso, também de folga, o major chamou de "soldado de merda" uma policial que operava o 190. Ele havia telefonado para o número de emergência e solicitado o envio de patrulha a um local. Irritado com a soldado Alessandra, invadiu o centro de operações sem se apresentar ao comandante e a teria ofendido.

Formado em direito, o oficial é autor de coletânea de legislação sobre "procedimentos policiais militares", que ensina, entre outras coisas, sobre "poder de polícia", "perturbação do sossego alheio", "prisão de militares" e a "lei do abuso de autoridade".

Fonte: Folha Online

sábado, 31 de outubro de 2009

Sobreviventes do acidente com o avião C-98 Cessna Caravan da FAB


FAB encontra corpo de vítima do acidente aéreo no Amazonas

O Comando da Aeronáutica informou, na tarde deste sábado (31-10-2009), que encontrou o corpo de João de Abreu Filho, dentro da aeronave (C-98 Cessna Caravan) da Força Aérea Brasileira (FAB), que está submersa a 6 metros de profundidade no igarapé Jacurapá, no Amazonas. O técnico da Fundação nacional de Saúde (Funasa) teria ficado preso no avião e morrido afogado. As buscas prosseguem para encontrar o suboficial Marcelo dos Santos Dias.

No local, estão 15 militares da FAB, seis do Exército Brasileiro, dois da Marinha e dois bombeiros de Cruzeiro do Sul (AC), além de índios da tribo Marubo.

Dois helicópteros da FAB e um Cougar do Exército estão fazendo o transporte de militares e equipamentos de apoio até a clareira aberta próximo ao local. Uma aeronave C-105 Amazonas da FAB sobrevoa a área para apoiar os militares em terra na comunicação com as bases em Cruzeiro do Sul (AC) e Manaus (AM).

O monomotor Cessna C-98 Caravan, que fazia o trajeto entre as cidades de Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM), desapareceu na manhã de quinta-feira (29-10-2009) e foi encontrado por índios na sexta-feira. A aeronave fez um pouso forçado no rio Ituí, no Estado do Amazonas, e foi encontrado dez milhas fora de sua rota.

O avião transportava técnicos da Funasa que faziam o trabalho de vacinação em aldeias indígenas do vale do Javari, no extremo oeste do Amazonas.

Buscas

Os sobreviventes são: os militares Tenente Carlos Wagner Ottone Veiga, Tenente José Ananias da Silva Pereira e Sargento Edmar Simões Lourenço; e os civis Josiléia Vanessa de Almeida, Maria das Graças Rodrigues Nobre, Maria das Dores Silva Carvalho, Marina de Almeida Lima, Diana Rodrigues Soares e Marcelo Nápoles de Melo.

A aeronave, submersa, foi localizada por mergulhadores da Aeronáutica e do Exército, que participam das buscas. "No momento, a recuperação do avião não é nossa prioridade. Já sabemos onde ele está, mas vamos nos concentrar em procurar as pessoas que ainda não foram localizadas", declarou Jorge Cruz de Souza e Mello.

Investigações

A FAB deu início às investigações sobre as causas do acidente. Os pilotos da aeronave já foram ouvidos extraoficialmente, mas as causas da queda ainda não foram divulgadas. O Major-Brigadeiro Jorge Cruz de Souza e Mello não deu informações sobre os primeiros depoimentos. Ele disse que o resultado final das investigações pode demorar até um ano para ser concluído.

Mello disse que um oficial especializado em investigação de acidentes aéreos foi enviado a Cruzeiro do Sul para ouvir os tripulantes da aeronave localizados pelas equipes de resgate: o Primeiro Tenente Carlos Wagner Ottone Veiga, o Segundo Tenente José Ananias da Silva Pereira e o Primeiro Sargento Edmar Simões Lourenço.

O Major-Brigadeiro disse que os tripulantes terão de dar outro depoimento, este oficial, para uma comissão que será formada nos próximos dias e que irá investigar as causas do acidente.

Questionado sobre a possibilidade de uma pane mecânica, já que as condições climáticas na região e no momento do voo eram favoráveis, Mello foi cauteloso. "Seria leviano de minha parte dizer ou insinuar que o acidente aconteceu por pane mecânica. Ainda é prematuro, mas o caso será esmiuçado", explicou.

Fonte: UOL Notícias

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Acidente com avião C-98 Cessna Caravan da FAB na Amazônia


O avião C-98 da FAB (Força Aérea Brasileira), modelo Cessna Caravan, que desapareceu ontem na Amazônia foi encontrado no meio da floresta nesta sexta-feira (30-10-2009). Segundo o Comando da Aeronáutica, há nove sobreviventes que passam bem. Um dos ocupantes do avião está desaparecido e há indícios de um possível óbito. Ao todo, 11 pessoas viajavam na aeronave.

Segundo nota do Comando da Aeronáutica, a aeronave foi encontrada nesta manhã por índios da tribo matis, que notificaram a Funai (Fundação Nacional do Índio) sobre a descoberta. A Força Aérea já iniciou a operação de resgate.

O C-98 Caravan fez um pouso forçado no rio Ituí, afluente do rio Javari, entre as aldeias Aurélio, do povo matis, e Rio Novo, da etnia marubo. Uma aeronave C-105 Amazonas localizou o avião que estava desaparecido às 9h40, a partir das informações fornecidas pelos índios.

Os sobreviventes serão levados para Cruzeiro do Sul (AC), onde uma base de resgate foi montada.

O avião pertence ao 7º Esquadrão de Transporte Aéreo (7º ETA), sediado em Manaus (AM). Ele decolou de Cruzeiro do Sul (AC) por volta das 10h30 (horário de Brasília) de ontem e deveria ter chegado às 12h15 no seu destino: Tabatinga (AM). O avião transportava técnicos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e emitiu um sinal de emergência 58 minutos após a decolagem. Segundo a Aeronáutica, eram boas as condições meteorológicas no horário do desaparecimento da aeronave.

Hoje, foram divulgados os nomes das 11 pessoas que estavam a bordo do C-98. Os quatro tripulantes são o primeiro-tenente Carlos Wagner Ottone Veiga, o segundo-tenente José Ananias da Silva Pereira, o suboficial Marcelo dos Santos Dias e o primeiro-sargento Edmar Simões Lourenço. Os sete passageiros são os técnicos Diana Rodrigues Soares, João de Abreu Filho, Marcelo Nápoles de Melo, Maria das Dores Silva Carvalho, Maria das Graças Rodrigues Nobre e Marina de Almeida Lima, e a enfermeira Jositéia Vanessa de Almeida.

Mais de cem militares participavam da operação de buscas, sendo que 36 militares --entre médicos, enfermeiros e especialistas em resgate--, foram deslocados para a região delimitada pela FAB como provável local do acidente.

A Funasa informou que os familiares dos profissionais que estavam no avião estão recebendo assistência da prefeitura de Atalaia do Norte (AM), município onde residem. O diretor do Departamento de Saúde (Desai) da Funasa, Wanderley Guenka, viajou para Cruzeiro do Sul (AC) para acompanhar os trabalhos da FAB.

Segundo o secretário de Planejamento de Atalaia do Norte, João Bosco Lopes, a população indígena que mora no Vale do Javari, área do Amazonas onde desapareceu a aeronave, foi acionada para ajudar nas buscas. Nessa localidade, a única presença humana é das comunidades indígenas.

Para orientar os indígenas que se dispuseram a ajudar em Atalaia, funcionários da Funasa e da Funai estão em contato - por rádio - desde o início da manhã desta sexta com as aldeias da região.

Equipe da Funasa
A equipe que estava a bordo do avião fazia o trabalho de vacinação em aldeias indígenas do vale do Javari, no extremo oeste do Estado do Amazonas.

Em nota, o órgão afirma que os "colaboradores foram designados para ações de imunização (Operação Gota) em cerca de 3,7 mil indígenas de, aproximadamente, 40 aldeias, no vale do Javari, no Amazonas".

A operação é uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Defesa, por intermédio do Comando da Aeronáutica, que levava às populações residentes em áreas rurais e indígenas de difícil acesso as vacinas do calendário básico de vacinação nacional, além de vacinas específicas para povos indígenas.

Informações técnicas
Além de ser utilizado no transporte de cargas, o Caravan é bastante usado pela FAB no transporte de equipes médicas em missões do Correio Aéreo Nacional (CAN), que leva atendimento de saúde a comunidades isoladas da Amazônia. O avião é usado pela Força Aérea desde 1987.

A velocidade máxima que o C-98 Caravan pode chegar é 341 km/h. A aeronave, de fabricação da empresa norte-americana Cessna, possui 15,88 m de envergadura e 11,46 m de comprimento. O avião é utilizado no Brasil, Estados Unidos, Bolívia e Libéria. A aeronave tem capacidade para até 14 passageiros e um tripulante.

Fonte: UOL Notícias

Caças da Força Aérea Brasileira atiram contra avião!

FAB atira em avião do tráfico no entorno do DF

Um pequeno avião carregado com cocaína por pouco não foi abatido por uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) nas proximidades de Cristalina (GO), a 140km de Brasília, no fim da tarde de ontem (29-10-2009). Os pilotos receberam alerta para que pousassem imediatamente, mas decidiram prosseguir viagem. O Super Tucano da FAB disparou um tiro de advertência, mas os criminosos não se intimidaram. Em seguida, os militares efetuaram outros dois tiros de abate, forçando os traficantes a aterrissar a aeronave em uma fazenda. Os criminosos — as autoridades não souberam precisar quantos — fugiram se embrenhando na mata.

Segundo fontes da Polícia Federal, o avião vinha da Bolívia, com cerca de 150 quilos de cocaína, quando foi interceptado já sobre o espaço aéreo de Goiás. Os pilotos da FAB pediram a identificação e a origem da aeronave, mas não receberam respostas. Depois de dar o primeiro tiro de advertência, conforme determina a Lei do Abate(1), os traficantes desviaram a rota do voo, retornando em direção à Bolívia. Os militares pediram autorização do Comando da Aeronáutica, que consentiu com o tiro para abater a aeronave não identificada.

“Foram dados dois tiros para acertar o avião”, explicou a fonte da PF, que pediu anonimato. Ao perceberem que poderiam cair, os traficantes decidiram voltar à rota original e aterrissar. Os policiais federais que seguiram para o local não sabiam informar a nacionalidade do avião, nem precisar o total de cocaína que ele carregava, mas calcularam em cerca de 150 quilos. Esse foi o segundo caso no país em que a FAB atira em uma aeronave suspeita. O primeiro aconteceu em junho de 2009, em Rondônia. Mas até hoje, desde a instituição da Lei do Abate, nenhuma aeronave chegou a cair após ser interceptada.

Próximo ao local do pouso, a PF apreendeu um veículo que estava escondido na mata. Os agentes acreditam que o carro seria utilizado pelos traficantes. Dezenas de policiais federais das superintendências de Goiás e do Distrito Federal seguiram para o local, depois de avisados pela FAB. Todo o material recolhido na aeronave seria transportado para Brasília, inclusive a cocaína apreendida. A PF não tem pistas dos traficantes, nem sabia informar o destino da droga. O avião, depois de passar por uma perícia, deverá ser trazido ao Distrito Federal.

1- Destruição
A Lei do Tiro de Destruição, nome original da Lei do Abate, criada em 2004, permite disparos em aviões suspeitos em duas ocasiões: quando o piloto da aeronave não obedece às medidas de averiguação, que consistem no reconhecimento da distância, confirmação de matrícula, contatos via rádio e sinais visuais; e quando não é obedecida a determinação de mudança na rota e pouso obrigatório. São disparados os tiros de advertência e, em seguida, uma rajada de destruição.

Fonte: Correio Braziliense

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Agentes da PF são presos no Paraguai

AGENTES DA PF INVADIRAM A CIDADE DE CAPITAN BADO

Dois agentes da PF (APF's Amilton Moreira e Luciana Correia Rodrigues) em perseguição de um cidadão paraguaio morador na cidade vizinha de Cel. Sapucaia invadiram a soberania nacional do país vizinho, colocando em risco a vida das pessoas que estavam na rua.

Policiais federais paulistas são detidos em Capitan Bado, eles realizavam investigação em parceria com a Secretaria Antidrogas do Paraguai (SENAD) e teriam invadido o território paraguaio em perseguição a um paraguaio,segundo comentários de um dos agentes presos.

Dois policiais federais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes de São Paulo (DRE) foram detidos no início da tarde de hoje (20/10/2009) acusados de terem invadido o território paraguaio em perseguição a um paraguaio.

A prisão foi feita pela Polícia Nacional paraguaia, em Capitan Bado. Até por volta das 17h30 do dia 20 os policiais estavam detidos na cidade paraguaia.

O Delegado de Polícia Federal Érico Saconato, da PF de Guaíra, disse que os policiais não são da Delegacia de Guaíra, como chegou a ser divulgado, apenas que eles tinham Guaíra como “base” para um trabalho de investigação que realizavam em parceria com a Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD) do Paraguai. A informação obtida por Érico era de que os policiais teriam invadido o território paraguaio por não conhecerem bem aquela região, uma vez que as cidades de Capitan Bado (PY) e Coronel Sapucaia (MS) são divididas apenas por uma rua.

Perseguição

Conforme o site http://www.capitanbado.com, os brasileiros teriam começado a perseguir um paraguaio residente em Coronel Sapucaia (MS) a partir da casa do mesmo. Os policiais não teriam se identificado e estariam armados, por isso o paraguaio foi buscar socorro na Polícia Nacional de Capitan Bado. A perseguição teria ocorrido no Paraguai por cerca de cinco quadras, até que o paraguaio conseguiu chegar à polícia paraguaia, que fez a detenção dos brasileiros.

Assim que os brasileiros foram detidos eles teriam revelado que eram policiais federais e que realizavam investigação com a SENAD citando, inclusive, o nome de um agente paraguaio de Salto Del Guairá. Assim que os brasileiros foram detidos e, antes que a situação fosse esclarecida, o capitanbado.com criticou o comportamento dos brasileiros, afirmando que eles invadiram “a soberania nacional, colocando em risco a vida das pessoas que estavam na rua”.


Vídeo do Policial Federal preso em Capitan Bado, cidade do Paraguai vizinha a Coronel Sapucaia, cidade brasileira do Mato Grosso do Sul.


Vídeo do Comissário Paraguaio que apreendeu as armas da Polícia Federal


Fonte: Capitan Bado.com

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Grupo Naspers compra o Buscapé

Venda do Buscapé deve atrair atenção de investidores para mercado de web no País
Por Clayton Melo, do IDG Now!

Pelo volume financeiro envolvido, negociação do site brasileiro sinaliza amadurecimento do setor de internet no País.

A aquisição do Buscapé pela Naspers, por 342 milhões de dólares, nesta terça-feira (29/9/2009), coloca o mercado brasileiro de internet num outro patamar diante dos olhos dos investidores, especialmente os internacionais. A transação pode atrair a atenção para outras companhias nacionais do setor, acreditam dois experientes profissionais desse mercado.

Fundador do ZAZ - empresa que depois se transformou no Terra - e um dos nomes mais proeminentes do começo do mercado de web no Brasil, Marcelo Lacerda define a negociação do site brasileiro como a prova de que o "Buscapé faz parte da internet real, aquela que gera caixa e resultado."

"Essa negociação pode resultar na valorização de ativos brasileiros de internet. Sem dúvida alguma vai atrair a atenção para o mercado nacional de web", afirma.

Para Lacerda, gestão e modelo de negócios inovadores estão na base do sucesso do Buscapé, empresa cuja essência do serviço guarda relações com um dos grandes ícones da internet mundial, o Google.

"O produto de ambos é a organização de um conteúdo que não é gerado por eles. Essa intermediação é vista pelo usuário como algo relevante", diz Lacerda.

"A noção de entrega de valor é tão grande que o internauta não vê problemas, por exemplo, em haver publicidade em seus respectivos serviços", diz. "Outro dado importante é que o Buscapé descobriu a maneira de gerar receita a partir da entrega de seu serviço."

Sócio da iChimps e então diretor-geral do provedor argentino O Site durante o auge da euforia dos investimentos pontocom, no ínio da década, Marcos Souza Aranha pensa de maneira semelhante.

"Como não tenho detalhes da negociação, que deve ter se arrastado por um bom tempo, não dá para dizer se o valor da negociação é alto ou baixo. Mas ela demonstra a perseverança no Buscapé, que enfrentou altos e baixos em sua história. A transação deve, sim, chamar atenção para o mercado brasileiro nesse momento", afirma Souza Aranha.

A Naspers comprou 91% das ações do Buscapé por 342 milhões de dólares, o que dá ao serviço brasileiro comandado por Romero Rodrigues o valor de mercado de 375,8 milhões de dólares.

Segundo o acordo, os responsáveis pelo Buscapé permanecerão no negócio com rendimentos estáveis pelos próximos cinco anos.

O acordo mais divulgado da companhia no Brasil é a participação de 30% no Grupo Abril que a MIH Holdings, braço de mídia digital da Naspers, adquiriu, formando a MIH Brazil Participações Ltda . A negociação permitiu que a Naspers ingressasse no mercado brasileiro de mídia impressa e eletrônica.

Expansão

De acordo com o diretor de internet da Naspers, Antonie Roux, o Buscapé dará ao grupo "um negócio de rápido crescimento alinhado com nosso foco em comércio eletrônico".

A plataforma diversificada oferecida pela empresa apresenta "um conjunto de modelos de negócios dentro da cadeia de valores do comércio eletrônico em diferentes mercados na América Latina", afirma ele.

A aquisição segue uma estrategia da Naspers de investir em grupos que atuem no setor de comércio eletrônico ao redor do mundo.

Além de operar a plataforma de e-commerce Allegro, a Naspers pagou 1,9 bilhão de dólares em dezembro de 2007 pelo serviço europeu de leilões Tradus.

Líder em audiência segmento de comparação de preços pela internet no Brasil, o Buscapé servirá de entrada para a Naspers no setor de comércio eletrônico da América Latina, mercado no qual o conglomerado tem "interesse particular". Romero adianta que integrações entre o Buscapé e o Allegro poderão acontecer.

Projeto de faculdade

Criado por quatro colegas na Universidade de São Paulo em junho de 1999, o Buscapé completou sua primeira década este no comparando preços de cerca de 11,7 milhões de produtos oferecidos por 600 mil lojas.

Em maio de 2006, o Buscapé comprou seu principal concorrente, o BondFaro, e consolidou a dominação no mercado brasileiro de comparação de preços.

Em julho de 2007, o Buscapé comprou a consultoria e-bit, responsável por compilar semestralmente dados do comércio eletrônico no Brasil dentro do relatório WebShoppers.

Ao comprar o serviço Pagamento Digital em 2008, a empresa entrou no setor de pagamentos eletrônicos, investindo também na aquisição da plataforma FControl para proteger as transações online.

Segundo previsão da e-bit, o comércio eletrônico deverá movimentar 10,5 bilhões de reais durante 2009, aumento de 28% em relação aos 8,2 bilhões de reais registrados durante 2008

Fonte: IDG Now

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Lula e o SPTF

Lembrando que o LULA não é o responsável por GILMAR DANTAS*, que é de responsabilidade do FHC, assim como MARCO AURÉLIO é do COLLOR, seu primo! LULA será o "eterno" responsável por TOFFOLI!
E assim o Brasil vai...

Fonte: Sponholz

sábado, 19 de setembro de 2009

Concurso Público pra quê?

Observem o currículo do indicado pelo LULA para ocupar o cargo de Ministro do STF ('Supremo Tribunal da Farsa') e vejam se falta alguma coisa:

"José Antonio Dias Toffoli (Marília, 15 de novembro de 1967) é um advogado brasileiro. É o atual advogado-geral da União do Brasil.

Vida profissional
Em 1990, graduou-se em Direito pela Universidade de São Paulo (USP). Fez sua especialização em Direito Eleitoral. Foi professor de Direito Constitucional e Direito de Família durante dez anos.

Carreira política
De 1995 até 2000 foi assessor parlamentar da Liderança do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados.

Foi advogado do PT nas campanhas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1998, 2002 e 2006.

Exerceu o cargo de subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil de 2003 a 2005 durante a gestão de José Dirceu. Foi exonerado pela ministra Dilma Roussef por sua ligação com o ex-ministro.

Foi indicado pelo Presidente Lula para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) e aguarda sabatina no Senado Federal, para ser nomeado Ministro da mais alta corte do país.

Advocacia-Geral da União
Em 12 de março de 2007, convidado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu a Advocacia-Geral da União. A solenidade de posse foi fechada e Toffoli substituiu Álvaro Ribeiro, que deixou o cargo para tratar de projetos pessoais.

A cerimônia de posse foi prestigiada pelos então ministros Márcio Thomaz Bastos (Justiça), Guido Mantega (Fazenda), Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência), Tarso Genro (Relações Institucionais) e Waldir Pires (Defesa)."
(Fonte: Wikipédia)

Pois é, falta a aprovação em concurso público!

Então nos resta a pergunta: Concurso Público pra quê?

Basta filiar-se ao PT ('Partido dos Trapaceiros') e aguardar pacientemente a sua nomeação para um cargo público, de preferência um bem remunerado, é claro.

Outra dúvida: Por que todo candidato APROVADO em CONCURSO PÚBLICO se submete a uma rigorosa INVESTIGAÇÃO SOCIAL e deve provar, por meio de inúmeras CERTIDÕES NEGATIVAS DE ANTECEDENTES CRIMINAIS, que não deve nada à JUSTIÇA ?

Resposta: Porque não é um "companheiro" do PT e deve estudar muito para estar apto a ocupar um cargo público, ao invés de ficar aguardando que seus amigos políticos lhe arranjem uma vaga no DESGOVERNO!

O pior de tudo isso é que o EXMO LULA deixa o Planalto ano que vem, mas o novo apaziguado deve causar anos de incalculável prejuízo ao Brasil!

Para não ser injusto, vamos lembrar aqui que o GILMAR DANTAS, como diria o CONVERSA AFIADA, foi indicado ao STF ('Supremo Tapetão dos Farsantes') pelo Sociólogo FERNANDO HENRIQUE CARDOSO ('PSDB - Partido Sem Dó do Brasil'), e até hoje, dia 19 de setembro de 2009, já causou muito constrangimento e revolta no país, com decisões tendenciosas e políticas, sempre protegendo os interesses de quem pagar mais!

C H E G A !!!!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Novo Ministro do STF

Tanto faz quem vai ocupar o lugar do Ministro Direito que faleceu, pois o STF a muito tempo deixou de ser a última instância do Poder Judiciário e tornou-se um Supremo Tribunal de Farsas ('STF'), marcado pelas decisões políticas ao invés de jurídicas, loteado entre parentes, amigos e colaboradores de Presidentes e ex-Presidentes do Brasil, eleitos por um povo sedento por mudanças, mas tolo o suficiente para votar no primeiro aventureiro que aparece. O pior de tudo é que as eleições de 2010 estão chegando e não temos alternativas ao que já está por aí, ou seja, a tendência é que piore, porque "nada é tão ruim que não possa piorar!"

Fonte: Conversa Afiada

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Algemas? Pra quê? (...)

Tiroteio e pânico no fórum de Sete Lagoas

Marcas de balas nas paredes, sangue nas escadas e muita confusão nos corredores. Esse foi o saldo de uma troca de tiros que gerou pânico na tarde de terça-feira no fórum de Sete Lagoas, na Região Central de Minas. Duas pessoas ficaram feridas: um agente penitenciário, responsável pela escolta, e um preso, que foram levados para o hospital municipal da cidade.

A confusão começou no fim de uma audiência na 1ª Vara Criminal, por volta das 17h, quando os detentos Diego de Lima Barbosa e Maycon de Jesus Pereira, ambos da Penitenciária Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na Grande BH, eram ouvidos pelo juiz Edílson Rumbelsperger por crimes praticados em Sete Lagoas. Segundo o capitão Renan de Oliveira, da Polícia Militar, no momento em que o agente penitenciário recolocava as algemas, Diego avançou e conseguiu pegar a arma do policial.

De posse do revólver, o detento atirou no agente, que não teve seu nome revelado, tendo a bala atingido o seu rosto, pouco abaixo do olho direito. Depois, o preso apontou a arma para um policial militar, que ajudava na escolta, mas não atirou. Na tentativa de fuga, Diego correu por um corredor, onde deu vários tiros. Informado pelo militar, um agente da Polícia Civil esperou o preso descer as escadas do terceiro para o segundo andar, onde houve troca de tiros. O detento foi baleado na perna esquerda.

Confusão deixou marca de bala na parede e sangue na escada

Depois do tumulto, o prédio do fórum, no Bairro Santa Luzia, perto do Centro de Sete Lagoas, foi evacuado. O trânsito foi fechado pela polícia em quatro quarteirões por quase um hora. O clima entre os funcionários era de tensão e muitos procuravam informações de amigos que trabalhavam no andar em que ocorreu o tiroteio. “Havia muita gente no corredor, era horário de audiências no prédio. Foi um pânico geral”, contou um funcionário do fórum que não quis se identificar.

Fonte: Portal Uai

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Lula inaugura o Blog do Planalto!


O Presidente Lula inaugurou o Blog do Planalto nesta segunda-feira, dia 31 agosto de 2009.

sábado, 8 de agosto de 2009

BLACKWATER...

Advogados trocam acusações sobre papel de Blackwater no Iraque
Daniel Dombey
em Washington (EUA)

Em um tribunal norte-americano na cidade colonial de Alexandria, advogados estão trocando acusações -inclusive de contrabando de armas, ameaças de morte e ódio ao islamismo- sobre um dos momentos mais traumáticos da guerra do Iraque.

O alvo de muitas das acusações é a Blackwater, empresa de segurança privada hoje conhecida como Xe, que perdeu sua licença para operar no Iraque após 17 iraquianos serem mortos em um tiroteio na praça Nisour, em Bagdá.

Enquanto o Departamento de Justiça americano acusa de homicídio cinco antigos prestadores de serviço da Blackwater no Texas, o caso na Virgínia é civil, promovido a partir de acusações de sobreviventes e das famílias enlutadas, contra a própria Blackwater.

Nos últimos dias, os argumentos do caso de Virgínia foram ofuscados por dois depoimentos anônimos de cidadãos americanos que, em nome dos querelantes, alegam terem testemunhado crimes cometidos pela Blackwater e seu fundador, Erik Prince. Este deixou o cargo de diretor executivo neste ano, mas ainda é membro do conselho.

"Cidadão 1" diz ter entrado na Blackwater depois de ser liberado do serviço aos marines. Ele explica porque preferiu ficar anônimo: "Temo a violência contra mim em retaliação por submeter esta declaração... descobri com meus colegas da Blackwater e com antigos colegas que pessoas forneceram ou planejavam fornecer informações sobre Erik Prince e a Blackwater foram mortas em circunstâncias suspeitas."

"Cidadão 2" já faz acusações diretas: "Em várias ocasiões após minha partida do serviço do Sr. Prince, seus administradores me ameaçaram pessoalmente de morte e violência".

A empresa com base na Carolina do Norte não respondeu a pedidos de esclarecimentos.

Entretanto, em um memorando levado ao tribunal nesta semana em apoio à moção dos réus para limitar os comentários extrajudiciais dos promotores, seus advogados chamaram os documentos de "afirmativas obscenas que, mesmo que fossem verdadeiras, seriam absolutamente irrelevantes para qualquer questão diante deste tribunal". Além disso, denunciaram a "campanha para que este caso seja julgado pela mídia e o impacto resultante prejudicial para os potenciais jurados".

O memorando acrescenta: "A promotoria simplesmente se envolveu em uma campanha organizada para fomentar a cobertura da imprensa das alegações inflamatórias e não substanciadas contidas nos depoimentos dos 'cidadãos'."

Em seu depoimento, "Cidadão 1" alega que a Blackwater usou sacos de ração para contrabandear armas para o Iraque e "sabia que parte de seu pessoal usava de força excessiva, injustificada e fatal intencionalmente" e não fez nada para detê-los. Ele conta três incidentes nos quais os funcionários da Blackwater atiraram sem motivo contra carros iraquianos, com resultados fatais. Ele disse que os incidentes foram filmados, mas que os funcionários da empresa apagaram as fitas.

"Cidadão 2" alega que Prince operava uma rede de empresas para "esconder as contravenções, fraudes e outros crimes... de forma a evitar a detecção de esquemas de lavagem de dinheiro e de evasão de impostos". Ele acrescenta que Prince se "considera um cruzado cristão com a tarefa de eliminar os muçulmanos e a fé islâmica do mundo e que enviou intencionalmente determinadas pessoas que compartilhavam sua visão de supremacia cristã ao Iraque, sabendo e querendo que esses homens usassem todas as oportunidades disponíveis para matar os iraquianos".

Em uma observação bizarra, o depoimento do "Cidadão 2" diz: "Muitos desses homens usavam sinais dos Cavaleiros Templários, guerreiros que lutaram nas cruzadas". Além disso, o documento refere-se à "troca de mulheres e um círculo sexual" dirigido pelas "operações da Carolina do Norte do Sr. Prince".

Os réus -inclusive empresas da Blackwater e o próprio Prince- argumentaram que os querelantes não têm evidências e usam "alegações sensacionalistas e sem fundamentos" para induzir os jurados a preconceitos.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

FBI, o legítimo, usa algemas em presos! Enquanto isso no Brasil...


Dois prefeitos de cidades de Nova Jersey e um legislador estadual, assim como vários rabinos desse estado e do vizinho de Nova York foram detidos hoje (24 JUL 2009) em uma operação contra a corrupção e a lavagem de dinheiro em nível internacional.

Os prefeitos detidos por agentes do FBI (polícia federal americana) são Peter Cammarano (de Hoboken) e Dennis Elwell (de Secaucus), enquanto o legislador republicano por esse estado que também foi detido é Daniel Van Pelt, afirmou a Procuradoria de Nova Jersey.

Também foi detida Leona Beldini, vice-prefeita de Jersey City, informou a mesma fonte, que afirmou que a operação levou à detenção de cerca de 30 pessoas, incluindo vários rabinos de Nova York e de Nova Jersey.

"Os nomes e cargos das pessoas detidas hoje soam como uma lista de participantes de um encontro entre líderes comunitários, mas infelizmente esses indivíduos não se encontravam em uma sala de reuniões, mas nas dependências do FBI", disse o agente especial encarregado da operação, Weysan Dun.

O presidente do Conselho Municipal de Jersey City, Mariano Vega, também foi levado aos escritórios do FBI em Newark, informa o jornal "The Star-Ledger" em sua versão on-line.

"Esta investigação identificou mais uma rede de corrupção na qual participavam funcionários públicos que queriam obter dinheiro em troca de favores políticos", afirmou o fiscal federal de Nova Jersey, Ralph Marra.

Centenas de horas de gravações mostram a ação dos detidos em uma operação que, segundo Marra, prova que, "a corrupção estava muito estendida, era onipresente".

As detenções fazem parte de uma investigação sobre essas ações de corrupção e lavagem de dinheiro que poderia ser de vários milhões de dólares, e que os envolvidos teriam realizado durante pelo menos uma década.

Agentes do FBI, do Serviço de Renda Interna (IRS, em inglês) e que dependem do Departamento do Tesouro, assim como da Procuradoria do condado de Monmouth trabalharam durante dois anos para realizar estas detenções, afirmou o jornal.

Joseph Hayden, advogado do prefeito de Hoboken, disse que seu cliente não está envolvido em nenhuma atividade criminosa, segundo o jornal.

Clique aqui e veja as fotos da operação policial do FBI.

Fonte: UOL Notícias

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Polícia Federal testa o 'V A N T'

Polícia Federal testa nova aeronave para vigilância no Paraná

A Polícia Federal iniciou nesta quarta-feira (15 JUL 2009), na Tríplice Fronteira (Paraná), a fase de testes de uma aeronave não tripulada que será usada para vigilância em ações de repressão ao crime ao longo da faixa de fronteira, na região oeste do Estado.

O veículo aéreo não-tripulado (VANT) foi adquirido em meio ao programa de aparelhamento da Polícia Federal, por US$ 20 milhões -cerca de R$ 40 milhões. A PF afirma ser a primeira polícia no mundo a utilizar o equipamento com o fim de inteligência -hoje, ele é operado como veículo armado por forças militares. Um voo experimental está programado para esta tarde.

A aeronave possui binóculos de visão noturna e é controlada remotamente em terra. Câmeras permitem visualizar de grande altitude o movimento de veículos e pedestres.

São 10 metros de envergadura e autonomia de voo de mais de 20 horas. Mais duas aeronaves como esta deverão ser adquiridas pela Polícia Federal, perfazendo um total de três.

Não há um prazo final para a fase de testes, que mobiliza Agentes de Polícia Federal da fronteira e de Brasília. A aeronave também ajudará a coibir crimes ambientais na região do Parque Nacional do Iguaçu.

O lançamento oficial acontece no próximo dia 23 de julho de 2009, com a presença do Ministro da Justiça Tarso Genro.

Fonte: UOL Notícias

sábado, 27 de junho de 2009

Morte de agente de Polícia Federal em Mato Grosso

Faleceu na madrugada desta quinta-feira, 25 de junho de 2009, o agente de Polícia Federal Carlos Augusto Durans Rocha, 31. O agente era lotado na Delegacia da Polícia Federal em Guaíra e estava em missão Policial na Operação Arco de Fogo, na cidade de Sinop, Mato Grosso. Carlos Augusto faleceu vítima de um acidente depois do capotamento da viatura que ocupava. O velório e o enterro serão realizados na cidade de Aracaju, em Sergipe.

O diretor de Proteção Ambiental, Luciano Evaristo, lamentou em nota abaixo a morte do agente da Polícia Federal Carlos Augusto Durans Rocha, que participava de operação de combate ao desmatamento da Amazônia.

Nota de falecimento

É com imenso pesar que a Diretoria de Proteção Ambiental - Dipro comunica a morte do agente da Polícia Federal Carlos Augusto Durans Rocha, ocorrido na manhã de ontem (25 de junho de 2009), em acidente de carro, no município de Sinop/MT durante a Operação Arco de Fogo, executada em parceria com o Ibama.

O agente Carlos Augusto fazia parte das Forças Federais reunidas no combate ao Desmatamento da Amazônia e atuava junto com nossos companheiros do Ibama na linha de frente no norte do Mato Grosso.

A fiscalização do Ibama, consternada, encaminha a seus familiares os pêsames pela morte prematura do agente e agradece pelo trabalho desenvolvido pelo seu ente querido em prol da defesa da Amazônia Brasileira.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Perseguição ? Contra quem ?

DIREITOS HUMANOS
Estado brasileiro é responsável por perseguição política na ditadura, diz STJ
Da Redação - 04/05/2009


O Estado brasileiro é responsável pelas conseqüências de prisões e perseguições políticas ocorridas durante o regime militar e a ação para reparar esses danos é imprescritível.

A decisão histórica partiu da 1ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ao manter sentença que condenou a União a indenizar em R$ 100 mil a família de um ex-vereador do município de Rolândia (PR), preso e encarcerado durante meses pelo Dops (Delegacia de Ordem Política e Social), em 1964.

De acordo com informações do STJ, o julgamento do recurso contra a condenação foi marcado pelo debate sobre o respeito aos direitos humanos. O ministro Luiz Fux destacou que a proteção à dignidade da pessoa humana é um fundamento da República, que deve ser defendido enquanto ela existir.

“O reconhecimento da dignidade humana é fundamento da liberdade, da justiça e da paz, razão por que a Declaração Universal inaugura seu regramento superior estabelecendo no art. 1.º que ‘todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos’”, afirmou o ministro.

Fux destacou que, por esse motivo, não há como se falar em prescrição, uma vez que a Constituição não estabeleceu qualquer prazo relativo ao direito inalienável à dignidade.

O relator, que teve seu voto seguido pela maioria dos ministros, também considerou inquestionável a responsabilidade da União pelas consequências da prisão política. Mesmo não cabendo ao STJ reavaliar provas em recurso especial, Fux fez questão de ressaltar que a decisão da Justiça Federal do Paraná está bem fundamentada.

A ação foi movida pelas filhas de um médico eleito duas vezes vereador do município de Rolândia, no interior do Paraná. Em 1964, um ano após sua reeleição, ele foi preso por agentes do Dops e mantido em um quartel do Exército em Londrina.

Depois de solto, passou a sofrer depressão, abandonou manifestações políticas e cedeu ao alcoolismo, que levou a sua desmoralização e morte, em 1984.

Fonte: Última Instância

terça-feira, 7 de abril de 2009

Palavras do General Mourão na década de 70 !

"Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso".
(Olympio Mourão Filho. Memórias: a verdade de um revolucionário. Porto Alegre, L&PM, 1978, pág. 16.)

terça-feira, 31 de março de 2009

31 de Março - Aniversário da Revolução Democrática de 1964

PARABÉNS AOS HERÓIS MILITARES PELO DIA 31 DE MARÇO DE 1964, DATA DA REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA, A SER COMEMORADA EM TODAS AS UNIDADES MILITARES DO BRASIL, ESPECIALMENTE NO CLUBE MILITAR - RJ, PRESIDIDO PELO GEN GILBERTO FIGUEIREDO.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Morte de Policial Federal na Bahia

Cinco homens foram mortos em confrontos a tiros com policiais na comunidade Nova Divinéia, IAPI, pouco mais de uma hora depois de o Policial Federal Leonardo Maia Fonseca, 30 anos, ter sido assassinado por integrantes de uma quadrilha de traficantes de drogas, na tarde de quarta-feira, dia 04/03/2009. A morte do Agente de Polícia Federal levou um aparato de 120 policiais civis, militares e federais a efetuar incursões pela região em busca dos homicidas.

Segundo o Delegado Nilton Borba, que representou o Departamento de Crimes contra o Patrimônio (DDCP), da Polícia Civil, na procura de suspeitos, Fonseca foi ao local, acompanhado de dois outros Agentes Federais, para entregar uma intimação “referente a crime eleitoral”, por volta de 16 horas. Ao subir uma viela, três bandidos teriam avistado o policial com uma arma na cintura, atirando contra ele.

Fonseca foi atingido duas vezes no tórax, mas conseguiu alvejar um dos atiradores, conforme informação do delegado Borba. Identificado apenas como Poliana, o baleado foi levado ao Hospital Geral do Estado por uma guarnição da PM, mas chegou morto à unidade. Socorrido pelos colegas, que também abriram fogo contra os criminosos, Fonseca deu entrada já sem vida no Hospital Ernesto Simões, no Pau Miúdo.

Com a notícia do óbito, o cerco policial foi montado em toda Nova Divinéia. Travessas que ligam o fim de linha do IAPI à Avenida San Martin, como a 3 de Junho e Bom Jesus da Lapa, foram tomadas por militares de diversas companhias e do Batalhão de Choque, Policiais Civis de delegacias especializadas e de outros bairros e uma equipe com pelo menos 20 Policiais Federais. Um helicóptero da PM também foi empregado na ação.

Com armamento pesado, os policiais fecharam becos e invadiram casas, realizando uma verdadeira varredura na área. Visivelmente assustados, moradores buscaram se recolher em suas residências, limitando-se a acompanhar o fluxo de policiais de armas em punho por trás das grades das janelas. Em pouco mais de uma hora de incursões, os policiais já haviam baleado mais quatro suspeitos.

Segundo o delegado Borba, um deles foi identificado como Tadeu Silva Nunes, que seria o líder do tráfico de drogas na Nova Divinéia. “Tadeu foi um dos que atiraram no Federal. O irmão dele, Adriano Silva Nunes, está sendo conduzido para prestar esclarecimentos e já confirmou que o irmão atirou na vítima”, atestou o delegado. Outros dois mortos foram identificados apenas como Joilson e Neto.

O quinto morto nos alegados tiroteios foi identificado, de forma extraoficial, como Welington Santos Nunes. Por volta de 19 horas, uma mulher chegou ao Hospital Ernesto Simões gritando e dizendo ser mãe de Welington – que, segundo ela, “estava em casa e foi morto sem ter nada a ver”. A mulher não se identificou e chegou a ameaçar profissionais de imprensa de agressão.

Fonte: A Tarde

terça-feira, 3 de março de 2009

Oficiais do Exército ? Será ?

Oficiais do Exército podem estar envolvidos em contrabando de armas

Passava pouco das 11 horas da Quarta-feira de Cinzas (25/02/2009) quando um tiro de pistola 9 milímetros ecoou no corredor do 3º andar do prédio do Comando do Exército, em plena Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Sobre o piso de madeira, caiu o corpo do Subtenente José Ronaldo Amorim, 46 anos completados na semana anterior. Para a Polícia Civil do Distrito Federal, chamada minutos depois, não há dúvida: foi suicídio. O Subtenente Amorim, como era conhecido, disparou contra a própria cabeça, com a arma oficial que usava em serviço.

À primeira vista, poderia parecer mais um entre os recorrentes casos de suicídio nas fileiras do Exército. Mas não era. O Subtenente Amorim respondia a um inquérito policial militar explosivo. A investigação, que corre em segredo, destina-se a mapear o funcionamento de uma máfia, com personagens de dentro e de fora do Exército, montada para desviar armas que deveriam estar bem protegidas nos depósitos da corporação.

As armas desviadas, em sua maioria, são aquelas recolhidas nas campanhas de desarmamento promovidas pelos poderes públicos. Por lei, elas devem ser entregues ao Exército para ser destruídas. O problema é que nem todas são inutilizadas. A máfia em atuação na caserna arquitetou um eficiente esquema para retirar armas dali e repassá-las para o mercado negro, em troca de dinheiro. É um desvio duplamente perigoso. As armas deveriam sair de circulação, contribuindo para a redução da violência. Mas acabam voltando para as ruas – e muitas delas vão para as mãos de traficantes de armas que abastecem o mundo do crime.

ÉPOCA ouviu militares que conhecem por dentro o funcionamento da máfia, que teria a participação também de oficiais. Dentro do Exército, o esquema tem como endereço as seções do SFPC, sigla que denomina o Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados. Espalhadas por todo o país, essas seções têm a tarefa de orientar, controlar e fiscalizar desde a fabricação até o transporte de armas, munições e explosivos em geral – atribuições exclusivas do Exército.

O desvio se dá em duas frentes. Uma delas é a retirada, pura e simples, de armas e munições guardadas nos depósitos para onde são destinados os carregamentos de armas recolhidas nas campanhas de desarmamento. A outra se dá de maneira um pouco mais sofisticada. Antes de registrar em computador as armas que chegam ao setor, e que deveriam ser igualmente destruídas, os militares envolvidos simulam doações a supostos colecionadores, autorizados pelo próprio Exército. É uma maneira de fazer com que a arma volte a circular, inclusive com ares de legalidade. O colecionador pode repassar a arma, em seguida, a terceiros. Há casos em que os colecionadores que recebem as armas são militares. “O destino final dessas armas a gente sabe bem. Não precisa ir muito longe para descobrir como chegam armas para os traficantes nos morros do Rio de Janeiro”, afirma um dos militares entrevistados por ÉPOCA.

Há quase três décadas no Exército, o Subtenente Amorim trabalhou durante dois anos no SFPC da 11ªRegião Militar, que tem sede em Brasília e jurisdição sobre Goiás, Tocantins e o Triângulo Mineiro, além do Distrito Federal. Seu envolvimento com o desvio de armas foi revelado durante uma inspeção interna feita pelo Exército em Goiânia, no ano passado. O Subtenente recebera a informação de que, no SFPC goiano, havia um lote de armas entregue pela família de um Capitão aposentado recém-falecido. Com a ajuda de um colega da seção, Amorim registrou em seu nome uma suposta doação das armas. Para isso, usou de uma das artimanhas do esquema: ele próprio tinha seu registro de colecionador. Constatada a fraude, o Subtenente foi, em seguida, afastado do SFPC. Estava exercendo funções burocráticas na seção de saúde do Comando Militar do Planalto, que funciona no mesmo prédio do comando do Exército.

A descoberta do desvio originou a abertura de um inquérito policial militar. De pronto, a investigação passou a mirar não apenas no Subtenente Amorim, mas também no colega de Goiás que lhe repassou as armas, o Subtenente Piccoli. “É a tentação do dinheiro fácil”, diz um General que acompanha o desenrolar da investigação. “O sujeito às vezes está endividado e vê uma oportunidade de ganhar um dinheiro extra cometendo esse tipo de crime.” Parecia ser exatamente esse o caso do Subtenente Amorim. Ele acumulava dívidas na praça. Estava com o nome inscrito nos registros de cheques devolvidos por falta de fundos. A investigação interna do Exército mostrou que o esquema de desvio de armas lhe rendeu um complemento na renda. “Temos elementos que mostram que, só nos últimos meses, ele vendeu R$ 14 mil em armas desviadas”, afirma o General. O soldo de um subtenente é de R$ 4.500 brutos.

Originário da Arma de Cavalaria e pernambucano de nascimento, o Subtenente Amorim, casado, pai de três filhos, carregava no uniforme o brevê de paraquedista, prova de que passou pelos piores testes de resistência física e psíquica da caserna. Mas a investigação se transformou num fardo pesado demais para ele, que passou a enfrentar um conflito pessoal, segundo o depoimento de amigos. Por um lado, Amorim já tinha percebido que o inquérito militar o havia emparedado. Seu emprego no Exército estava a prêmio. Por outro, movido por um dever de lealdade, Amorim não queria delatar outros militares e civis envolvidos nem se submeter ao risco de enredar oficiais na investigação. Segundo pessoas próximas a ele, esse era o caminho que lhe restava caso quisesse evitar punições maiores. Dias antes de se suicidar, o Subtenente conversou sobre o assunto com amigos civis e militares. Mostrou documentos e cópias de e-mails que, em sua visão, poderiam ser seu resguardo. A alguns desses amigos, o Subtenente entregou cópia dos papéis.

ÉPOCA teve acesso ao material (leia o quadro abaixo). Entre os e-mails, há alguns que, além de explicitar a participação do Subtenente no esquema, indicam nomes de outros envolvidos. Um dos interlocutores frequentes do sSbtenente é um colega de farda identificado como André Gama, que havia trabalhado no SFPC num passado recente. Nas mensagens, Gama demonstra conhecer bem o funcionamento do esquema. Em dezembro do ano passado, o Subtenente Amorim escreveu ao amigo. “Estou passando por maus momentos”, dizia, ao informar o amigo da existência da investigação. Na resposta, Gama sugeria que Amorim partisse para o contra-ataque. “Lembra do caso que [sic] a Polícia Federal apreendeu mais de 6 mil (seis mil) cartuchos com um estrangeiro e envolvia um Coronel da Reserva e um General?????”, escreveu ele. “O caso era para ser enviado para a auditoria militar etc., mas o General Davi não quis enviar”, emendou.

A ideia era contra-atacar com o argumento de que, quando as irregularidades envolvem oficiais de alta patente, as investigações não prosseguem. O General Davi a que o militar se refere é Paulo Davi de Barros Lima, Comandante da 11a Região Militar, a quem o Subtenente estava subordinado. O episódio em questão se deu em 2007. Diz respeito à importação de munições, operação que também está submetida ao crivo do SFPC. Em nota, o Exército informou que o General Davi não levou o caso adiante porque a Polícia Federal teria concluído depois que não houve irregularidade na importação das munições.

As mensagens também revelam ligações do esquema com empresas que vendem e transportam armamentos. Uma delas é a Kammel, uma casa de produtos para caça e pesca de Taguatinga, cidade-satélite de Brasília, que também vende armas e munições. Em tom de camaradagem, o Subtenente trocava e-mails com o dono da empresa, Ismail Kamel Abdul Hak, que lhe repassava incumbências a serem resolvidas na seção de produtos controlados do Exército, como liberações para transporte de armamentos. “Não tive ligação espúria com quem quer que seja. Minha loja é autorizada pelo Exército. O Amorim era um amigo e era muito honesto”, diz Hak.

Os papéis revelam a existência de uma azeitada rede de troca de favores – entre os militares envolvidos no desvio de armas e entre eles e gente de fora do Exército. O problema é crônico. O Exército tenta implantar um rodízio permanente no SFPC para evitar os desvios. Mas não funciona – e, às vezes, o próprio comando deixa de punir para evitar maiores desgastes. Um caso exemplar é do Subtenente André Mitchell. Quando passou pelo SFPC, anos atrás, ele também esteve no centro de suspeitas. Mas não chegou a ser punido. As razões aparecem numa gravação em poder do Ministério Público Federal. A um subordinado, que gravou a conversa, o General Adhemar da Costa Machado, na ocasião comandante da região militar de Brasília, diz que preferiu mudar o Subtenente de unidade para preservá-lo. “O Mitchell tem uma caminhonete que nós não temos. Ele diz que o irmão dele deu. Mas o pessoal invejoso diz: ‘Olha lá a caminhonete do Mitchell’”, afirma o General. “Eu, General, não tenho condições de ter uma caminhonete, juro para você. Agora, ao longo dos dois anos que serviu aqui, o Mitchell cumpriu a missão, foi um curinga (...) Eu tirei o Mitchell para preservá-lo”, diz Adhemar. “Trabalhei no SFPC por 14 anos e minha ficha só tem elogios. A minha caminhonete é uma Blazer velha”, diz o Subtenente Mitchell.

O caso do Subtenente Amorim pode mostrar que as providências para evitar os desvios nem sempre seguem as mesmas regras. “Ele estava sendo perseguido indevidamente. Essa história envolve gente graúda. Queremos ver agora se também vão atrás desses”, disse a ÉPOCA um familiar do Subtenente. Na nota enviada à revista, o Comando Militar do Planalto diz que tem sido rigoroso. “O Exército não pactua com nenhum tipo de irregularidade e apura todas as denúncias com o máximo rigor”, diz o texto. Agora, com o problema exposto, os desvios deverão ser apurados também pelo Ministério Público Federal. Será uma boa oportunidade para saber se serão investigadas apenas denúncias contra um militar morto ou se o problema do desvio de armas no Exército será solucionado.

Os indícios que apontam para um esquema
Troca de mensagens sugere envolvimento de mais militares
1 O Subtenente Amorim diz a um colega de farda que estava sendo alvo de investigação. Pelo teor dos e-mails, o colega conhecia o funcionamento do esquema. Na resposta (abaixo), ele sugere ao Subtenente que use em sua defesa outro episódio de desvio de munições, que envolveu um General e um Coronel da Reserva. Nesse caso, a investigação não teria prosseguido
2 Neste e-mail, o Subtenente Amorim se mostra prestativo em atender o empresário
Ismail Kamel Abdul Hak, dono de uma loja de armas em Brasília. Como vendedor
de armas, o empresário tinha interesses no setor onde o subtenente trabalhava
3 O Subtenente Amorim e seus contatos trocam informações sobre o cadastro
de armas do Exército: era preciso dar ares de legalidade aos desvios
Fonte: Revista Época

domingo, 1 de março de 2009

Peritos Federais mortos em Manaus são enterrados

Corpo de perito morto na explosão do laboratório da PF de Manaus é enterrado

O corpo do perito Maurício Barreto da Silva Júnior --vítima da explosão no laboratório no prédio da sede da Polícia Federal em Manaus (AM)-- foi enterrado na manhã deste domingo, 01/03/2009, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na região metropolitana de Recife (PE).

Familiares e amigos da vítima se reuniram durante a madrugada no mesmo local para velar o corpo. O perito morreu por volta das 14h (horário de Brasília) de ontem (28/02/2009). Ele passou por cirurgia na sexta-feira (27), mas não resistiu aos ferimentos. O perito estava internado desde a noite da última sexta.

Além de Maurício, outros dois peritos --Max Neves Nunes e Antônio Carlos de Oliveira-- também estavam no laboratório no momento da explosão. Um quarto perito ficou ferido.

Nunes morreu na tarde de sábado. A equipe médica do Hospital 28 de Agosto realizou uma cirurgia no paciente na sexta e disse que fez tudo que era possível para tentar salvar a vida da vítima. Seu corpo foi para Santarém, no Pará, onde será enterrado.

O corpo de Oliveira --morto na sexta-feira-- foi velado na Câmara Municipal de Manaus e enterrado na cidade na tarde de sábado. Ele também foi levado ao hospital e morreu na sexta-feira.

Ferido

O Perito Criminal Federal Marcos Antônio Mota Ferreira, que estava em uma sala ao lado no momento da explosão no laboratório da Polícia Federal em Manaus (AM) na sexta (27), também ficou ferido, e recebeu alta após ser medicado.

Ele disse que não lembra de muitos detalhes do acidente que matou três pessoas e o deixou ferido.

"Foi tudo muito rápido na hora da explosão. Tudo ficou escuro, tudo estava caindo, os objetos caindo, a divisória da parede explodindo, é só o que eu me lembro", disse Ferreira.

Durante a entrevista, Ferreira demonstrou dificuldade na fala. Ele disse que sofreu lesões nas costas, na perna e no peito e se recupera dos ferimentos em casa.

Acidente

A explosão, que foi seguida de um incêndio, aconteceu por volta das 18h30. Segundo a Polícia Federal, os peritos trabalhavam em uma carga apreendida no momento da explosão.

O laboratório fica no setor técnico. A carceragem e as salas dos delegados não chegaram a ser atingidas.

A perícia no local da explosão está a cargo da Polícia Civil e da Polícia Federal no Estado. Inicialmente, a hipótese é de acidente de trabalho.

Fonte: Folha Online

Explosão em sede da PF em Manaus (AM) pode ter sido armadilha, diz associação

O artefato que explodiu ao ser manuseado por Peritos da Polícia Federal (PF) em Manaus (AM), no início da noite desta sexta-feira, pode ter sido uma armadilha, disse Octavio Brandão Caldas Netto, presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF). A explosão deixou três mortos e um ferido.

Segundo Netto, esta possibilidade somente poderá ser comprovada após a conclusão dos trabalhos periciais. A perícia no local da explosão está a cargo da Polícia Civil e da PF no Estado. Inicialmente, a hipótese é de acidente de trabalho.

"Pelo que fui informado, o cilindro que explodiu havia despertado suspeitas de funcionários dos Correios de Manaus. Eles o furaram e encontraram um pó. Realizaram então, como é de praxe, um teste preliminar para identificar cocaína, e o resultado foi positivo. Em seguida encaminharam o cilindro à Superintendência da PF no estado", explicou o presidente da APCF.

A explosão ocorreu quando os peritos do setor técnico-científico da PF de Manaus manuseavam o cilindro.

"Foi uma explosão fortíssima, que matou o colega Antônio Carlos Oliveira, um perito com 14 anos de experiência na atividade. Pode ter sido uma armadilha, mas ainda é necessário apurarmos para esclarecer se o motivo da explosão foi uma bomba ou um gás inflamável", disse Brandão.

Colega de turma de Oliveira durante o curso de formação para peritos, o Diretor Técnico-Científico da Polícia Federal, Paulo Roberto Fagundes, está a caminho de Manaus juntamente com peritos do Instituto Nacional de Criminalística (INC) e com o Diretor Geral da PF, Luiz Fernando Corrêa.

"Montamos uma equipe de sete peritos que analisarão o local, e só teremos informações embasadas a partir da próxima semana. Portanto é cedo para qualquer tipo de conclusão", disse Fagundes momentos antes de embarcar para Manaus.

O Perito Marcos Antônio Mota Ferreira estava em uma sala ao lado no momento da explosão e teria sofrido apenas ferimentos leves. Ele ainda está sob observação.

"É um fato lamentável, decorrente do risco que sempre corremos ao exercer nossas atividades", declarou Brandão.

Fonte: Folha Online